INTRODUÇÃO: A mola hidatiforme, uma forma de doença trofoblástica gestacional, é uma condição patológica caracterizada pelo crescimento anômalo do trofoblasto, levando à formação de vilosidades coriónicas edemaciadas. Esta condição é classificada em mola hidatiforme completa e parcial, sendo crucial o diagnóstico precoce para o manejo adequado e prevenção de complicações, incluindo a neoplasia trofoblástica gestacional. Assim, esta revisão integrativa visa proporcionar uma visão abrangente e atualizada sobre o tema, dessa forma, sendo essencial para a prática clínica e o avanço científico na área. OBJETIVO OU OBJETIVOS: Demonstrar a propedêutica e o prognóstico no quadro de mola hidatiforme, assim sendo importante para a prática clínica e futuras pesquisas. METODOLOGIA OU MÉTODOS: A pesquisa foi conduzida através de uma revisão integrativa, utilizando bases de dados eletrônicas como PubMed, Scielo e Google Scholar. Foram incluídos artigos publicados entre 2010 e 2023, em inglês, português e espanhol. A amostra foi composta por estudos que abordavam aspectos diagnósticos, terapêuticos e prognósticos da mola hidatiforme. Os critérios de inclusão abrangeram artigos originais, revisões sistemáticas, meta-análises e diretrizes clínicas. A análise dos dados foi realizada de forma qualitativa, destacando-se os principais achados e correlacionando-os com a literatura vigente. Foi empregado o método de análise de conteúdo para a síntese das informações. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados indicam que a ultrassonografia transvaginal e a dosagem sérica de hCG são métodos eficazes para o diagnóstico precoce da mola hidatiforme. A ultrassonografia apresenta características específicas que diferenciam a mola completa da parcial, enquanto o hCG apresenta valores significativamente elevados. A curetagem uterina continua sendo o tratamento padrão, com acompanhamento rigoroso dos níveis de hCG pós-evacuação para monitoramento de possíveis complicações. A literatura aponta que o prognóstico é geralmente favorável quando o diagnóstico é precoce e o tratamento é adequado, embora a mola completa apresente um risco maior de progressão para neoplasia trofoblástica gestacional. A discussão dos resultados reforça a importância de protocolos de seguimento estritos e a necessidade de apoio psicológico para as pacientes. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS: A revisão integrativa confirmou a eficácia da ultrassonografia transvaginal e da dosagem sérica de hCG como métodos propedêuticos fundamentais para o diagnóstico da mola hidatiforme. O tratamento por curetagem uterina, seguido de monitoramento rigoroso dos níveis de hCG, mostrou-se eficaz na prevenção de complicações. A mola hidatiforme, quando diagnosticada e tratada precocemente, apresenta um prognóstico favorável, com baixas taxas de recorrência e progressão para neoplasia trofoblástica gestacional. Portanto, a propedêutica adequada e o acompanhamento contínuo são essenciais para o manejo eficaz desta condição.
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Ananda Coelho
Bruno Luiz De Souza
Beatriz Souza da Conceição
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