INTRODUÇÃO: A incontinência urinária, a incontinência fecal, a incontinência de flatos, as distopias genitais, as alterações do trato urinário inferior, as disfunções sexuais e a dor pélvica crônica são condições clínicas frequentes geradas por disfunção do assoalho pélvico feminino. Esta estrutura pélvica deve ser fortalecida com a atuação dos fisioterapeutas, pois é responsável pela sustentação dos órgãos pélvicos como bexiga, útero, reto, intestino e toda a constituição da pelve. OBJETIVO OU OBJETIVOS: Analisar a eficácia da fisioterapia na reabilitação da musculatura do assoalho pélvico. METODOLOGIA OU MÉTODOS: É uma revisão bibliográfica de caráter descritivo realizada por meio de publicações científicas no Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme), Publisher Medline (PubMed), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Literatura latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A pesquisa foi realizada mediante a utilização do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): ‘’Fisioterapia’’, ‘Pelve’’, ‘’Terapia’’e ‘’Fortalecimento’’. Utilizando o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis na íntegra apresentando relação com a temática, bem como publicações em português e inglês. Como critérios de exclusão foram definidos: artigos duplicados, as publicações não decorrentes de pesquisa científica como editoriais, relato de experiências ou artigos sem relação com o tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Resultou-se na seleção de 26 artigos, contudo apenas 13 foram inseridos neste estudo por ser específico ao tema. A atuação da fisioterapia no assoalho pélvico nas mulheres promoveu uma percepção corporal, uma melhora no padrão postural, uma maior consciência sobre a importância do fortalecimento dos músculos da região, melhora na função sexual e também no tratamento das disfunções do assoalho pélvico. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS: Constata-se que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico, a eletroestimulação, o biofeedback, a cinesioterapia e as terapias manuais foi considerada segura e resultaram uma melhora nas pacientes com disfunções no assoalho pélvico.
Comissão Organizadora
Ananda Coelho
Bruno Luiz De Souza
Beatriz Souza da Conceição
Comissão Científica
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