A radiofrequência no tratamento de flacidez tissular facial
Palavras chaves: radiofrequência, flacidez, fisioterapia, colágeno.
Introdução: Com o passar dos anos e a falta de cuidado com a pele, a produção de colágeno e elastina vai diminuindo, e com isso pode acelerar o aparecimento de linhas de expressão, e flacidez tissular (FACCHINETTI, 2017). A necessidade em ter uma pele bonita e saudável vem crescendo cada vez mais, com isso a procura por procedimentos estéticos vem aumentando, e a associação de eletroterápicos tem ganhado uma grande proporção de tratamentos. A radiofrequência é uma técnica eficaz, com resultados comprovados para auxiliar em tratamentos de flacidez facial. Tem como ação principal gerar calor no tecido cutâneo, dessa maneira o mesmo vai estimular a proteína do choque térmico HSP47 que irá promover um estímulo dos fibroblastos (AGNES, 2009). O calor gerado em altas temperaturas (40ºC) causa um dano térmico, fazendo com que ative os fibroblastos aumentando assim a produção de novas fibras de colágeno, remodelando o tecido, melhorando rugas e linhas de expressão, flacidez tissular e melhora da elasticidade da pele (GUIRRO & GUIRRO, 2004). Objetivo: Tem como objetivo informar sobre os benefícios da radiofrequência na flacidez facial minimizando o aparecimento de linhas de expressão. Material e métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura sobre os efeitos da Radiofrequência no combate a flacidez tissular. A pesquisa foi realizada principalmente em sites eletrônicos tais como o Portal SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Google acadêmico, como também em livros relacionados ao tema em questão: Radiofrequência, Flacidez e Fisioterapia. Os textos foram analisados com o objetivo de se obter informações consistentes sobre o assunto tratado. Resultados: O uso da radiofrequência tem obtido resultados satisfatórios caso seja usado de forma correta aos parâmetros do equipamento, temperatura, tempo, quantidade de sessões e intervalo entre elas para se obter o resultado esperado (AGNE, 2013). Nas primeiras sessões poderá ter efeito imediato pela simples retração do colágeno, sendo buscado por pacientes de pele jovem, pois ainda estão em fase produtiva de colágeno, com isso, não são necessárias várias sessões, com poucas já apresentando resultados significativos. Já em pacientes idosos que têm a mínima produção de colágeno, busca-se o efeito imediato de retração do colágeno e o efeito tardio onde acontece o estímulo da neocolagênese. É indicado que as sessões de radiofrequência sejam realizadas a cada 21 ou 30 dias, se for realizada antes desse prazo deve-se ter o controle do estresse oxidativo. O uso da radiofrequência gera alterações nas fibras de colágeno, já sendo visível a melhora da tonicidade da pele reduzindo rugas, linhas de expressão e flacidez (FACCHINETTI, 2017). Conclusão: o tratamento de flacidez tissular com a radiofrequência vem sendo muito eficaz e satisfatório. Com seu mecanismo de ação o calor gerado pela radiofrequência em altas temperaturas é capaz de estimular os fibroblastos e com isso ocorre a retração das fibras de colágeno já existentes.
Referencias:
AGNE, J. E.. Eletrotermofototerapia. 1. Ed. Santa Maria, RS: O Autor, 2013.
AGNES, JONES EDUARDO, Eu sei eletroterapia. Santa Maria: Pallotti,2009.
FACCHINETTI, J. B.; SOUZA, J. S. de & SANTOS, K. T. P. Radiofrequência no Rejuvenescimento Facial. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 2017, vol.11, n.38, p. 336-348. ISSN: 1981-1179.
GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. J.; Fisioterapia Dermato- Funcional: Fundamentos, recursos e patologias. 3ª Ed ver e amp. São Paulo, 2004.
Radiofrequência no tratamento de rugas faciais. Revista da Universidade Ibirapuera, São Paulo, v. 7, p. 42-42,2014.
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