INTRODUÇÃO: A diabetes mellitus é uma doença crônica degenerativa que se caracteriza pela presença de distúrbios de ordem metabólica decorrentes da produção insuficiente da insulina (COSTA et al., 2017). Atualmente, é reconhecida como um dos principais problemas de saúde pública que afeta severamente a qualidade de vida das pessoas acometidas pela patologia. Ressalta-se a importância da adesão terapêutica das pessoas diabéticas, a fim de evitar diversas complicações como a retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio e acidente vascular e infecções (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016). Estas, por sua vez, surgem em decorrência do sedentarismo, tabagismo, etilismo e maus hábitos alimentares ricos em carboidratos e açúcares. Diante deste estilo de vida inapropriado, é necessário estimular e orientar em relação à busca por novas práticas alternativas e complementares como forma de tratamento para assim, tentar manter o controle glicêmico, e consequentemente, proporcionar bem-estar e qualidade de vida. A terapia alternativa tem sido uma forma eficaz para restabelecer a condição de saúde das pessoas com diabetes, por ser estratégia para prevenção, promoção e melhora dos aspectos físicos, psicológicos e sociais destes indivíduos (BRASIL, 2012). OBJETIVO: Identificar as práticas alternativas e complementares utilizadas pelos pacientes diabéticos no serviço de saúde. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa. A população e amostra foi composta por 29 pacientes diabéticos que recebem tratamentos no centro de práticas alternativas e complementares ofertadas pelo SUS no município de João pessoa/PB. A coleta de dados foi realizada nos meses de Março e Abril de 2018. O instrumento para coleta de dados foi um formulário semiestruturado. Os dados foram estatisticamente analisados pelo software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) – versão 20.0). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –FACENE sob protocolo 52/2018 e CAAE: 85864318.2.0000.5179. RESULTADOS: Dos 29 entrevistados 26 (90%) eram do gênero feminino e 03 (10%) masculino; a faixa etária de maior predominância foi a de 61-70 anos com 39% (11), seguido de 50-60 anos com 09(31%) e com idade acima de 70 anos 30% (05). Os participantes relataram que participam de várias práticas alternativas e complementares na instituição, destes 34,4% (10) referiram o Reike, 62,1% (18) a acupuntura, 68,9% (20) a fitoterapia, 27,6% (08) a reflexologia podal, 41,3% (12) a arículopuntura e 24,1% (12) o Yoga. CONCLUSÃO: Ressalta-se que o tratamento através das práticas alternativas e complementares ofertado pelo Sistema Único de Saúde tem sensibilizado cada vez mais pessoas que buscam o serviço, por estas atividades proporcionarem o aumento do equilíbrio interior e assim, permitir maior vinculação entre o aspecto biológico, mental e espiritual de cada ser, refletindo na prevenção, promoção, recuperação e tratamento da diabetes e complicações associadas de maneira integrada, contribuindo para melhor qualidade de vida dessas pessoas.
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
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Publicação Anual
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