CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA: IMPLICAÇÕES NA PUNÇÃO DO ENFERMEIRO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO.

  • Autor
  • Kadidja Sayonara de Araújo
  • Co-autores
  • Marcelo Ferreira Gomes Filho
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Atualmente o cateter venoso central de inserção periférica (PICC) é fundamental na terapia intravenosa, puncionados em veia periférica (superficial ou não) desembocando em rede venosa central (veia cava superior ou inferior), reduzindo risco de infecção, pneumotórax e menor custo comparado ao acesso venoso central e as múltiplas punções no período de internação (SANTO et al., 2016). OBJETIVO: Apresentar as características do cateter venoso central de inserção periférica em adultos puncionados pelo enfermeiro. MATERIAL E METÓDO: Revisão integrativa com artigos indexados na Biblioteca virtual de saúde, nas bases de dados da Literatura Cientifica e Técnica da América Latina e Caribes (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Foram incluídos cinco artigos com os critérios de inclusão: Publicados entre 2015 a 2018, em português, disponibilizado a versão completa, que englobaram o tema e objetivo. RESULTADOS: A Resolução COFEN 258/2001 aborda que a punção de cateter venoso central de inserção periférica compete ao enfermeiro capacitado. O procedimento é realizado com barreira máxima e técnica asséptica com um cateter de numeração de 1.0 - 6.0 french de calibre sendo de 1-3 lúmens, com ajuda de uma agulha introdutora (veia basílica, cefálica ou braquial) após anestesia local guiado por ultrassom, testando a permeabilidade, fixando-o e confirmando a posição após radiografia de tórax, sendo indicativo dessa punção pacientes com necessidade de infusões venosas contínuas ou intermitentes de curto a longo prazo, administração de hemocomponentes (acima de 3 french), soluções irritantes/vesicantes e nutrição parenteral, entretanto é contra indicado para pacientes com vasculatura periférica prejudicada, edema generalizado, cateterismos periféricos prévios, inflamação, trombose, anatomia e retorno venoso alterado, alergia ao material, coagulopatias e imunossupressão (BOMFIM, PASSOS e SILVA, 2016; SANTO et al., 2016; BRASIL, 2017). Segundo Pedreira (2015) são complicações possíveis do cateterismo central de punção periférica: infecção, deslocamento da ponta distal e obstrução, sendo a última devido a oclusão por trombos, dobras, orifício distal em contato com parede endotelial ou compressão pela clavícula ou costela, dificultando a administração e aspiração sanguínea, sendo que dispositivos de maior diâmetro podem ocasionar trombose, pode-se realizar técnica de pressão negativa com uma seringa de 10 ml vazia e uma com heparina e um three ways conectado ao cateter, aspirando o conteúdo interno na vazia e infundindo a heparina apenas preenchendo o cateter, reaspirando o conteúdo até remoção do coágulo e infusão de soro fisiológico, realizada com cautela devido a riscos de deslocar trombos para a circulação, porém ocorre na prática clínica infusão de heparina para prevenção de obstrução, mas não possui estudos para avaliar efeitos adversos, mas sugere-se que 50-100UI/kg a cada 4h não provocaria alterações no perfil de coagulação (JAKITSCH et al., 2016; BALAMINUTI et al., 2015). CONCLUSÕES: O domínio do enfermeiro quando capacitado para punção de cateter central de inserção periférica é uma alternativa para uma nova forma de tratamento de adultos em cuidados intensivos, porém ainda havendo resistência por profissionais e instituições de saúde.

  • Palavras-chave
  • Punção guiada por ultrassom, cuidados intensivos e enfermeiro.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Terapia Intensiva
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
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Publicação Anual  

Idioma 
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