PUNÇÃO INTRAÓSSEA: O ENFERMEIRO EM UMA INTERVENÇÃO DE EMERGÊNCIA.

  • Autor
  • Kadidja Sayonara de Araújo
  • Co-autores
  • Marcelo Ferreira Gomes Filho
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Em reanimação cardiopulmonar de difícil punção venosa, a via intraóssea surge de fácil acesso na ressuscitação, garantindo uma infusão segura por acesso à medula através de rede venosa óssea que não colapsa, permitindo infusão de medicamentos, cristaloides, colóides e hemocomponentes (AHA, 2016). OBJETIVO: Descrever a via óssea puncionada pelo enfermeiro como alternativa de tratamento em emergências. MATERIAL E METÓDO: Revisão integrativa com artigos indexados na Biblioteca virtual de saúde, nas bases de dados da Literatura Cientifica e Técnica da América Latina e Caribes (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), livro procedimentos em emergências, suporte avançado de vida cardiovascular (SAVC) e Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (COREN-DF). Foram incluídos dois artigos com os critérios de inclusão: Publicados entre 2012 a 2018, em português, disponibilizado a versão completa, que englobaram o tema e objetivo. RESULTADOS: Conforme parecer técnico de 2017 do Conselho de Regional de Enfermagem do Distrito Federal em consonância com a lei 7.498/1986 que regulamenta o exercício profissional e Código de Ética dos profissionais de Enfermagem (Resolução COFEN 311/2017), cabe ao enfermeiro a realização da punção intraóssea quando capacitado e certificado para tal procedimento emergencial. O procedimento é geralmente simples com eficácia de 90-95% das indicações, levando de 20-40 segundos para obtenção do acesso e menos de 20 segundos para as infusões alcançarem a circulação, sendo raras as complicações (0,6%) como abcessos, hematomas e infiltrações no periósteo ou na hipoderme (SCHUMAHER et al., 2018). Segundo Sá (2012) a via óssea possui os menores riscos de infecção e de mais fácil realização se feito corretamente quando comparados a quaisquer outras vias de administração e não dispensando a realização com técnica asséptica, é realizada sempre com agulha de aço, por punção manual, automático ou elétrica, onde podem ser inseridos independentes do dispositivo, seja adulto ou criança, na tíbia proximal ou distal, após atingir a medula óssea deve-se testar a permeabilidade e manutenção do sistema com infusão de soro fisiológico a cada 4h e é recomendado administração por bomba de infusão, pois alarmes sugerem obstrução, não é garantido a velocidade da infusão por gravidade. A punção em tíbia que deve ser realizada em direção caudal com inclinação de 45-60º, sugere-se um coxim abaixo do joelho com discreta rotação e adução coxo-femoral, pois facilita a estabilidade do sistema (NETO, DIAS e VELASCO, 2016). Conforme Brasil (2017) recomenda-se a antissepsia do local com gliconato de clorexidina > 0,5%, iodopovidona a 10% ou álcool a 70%; utilizar cobertura estéril de fixação e não ultrapassar impreterivelmente, o período máximo de 24h com uso da via intraóssea, buscando um novo acesso após estabilização do paciente. CONCLUSÕES: No cenário das emergências é necessário para o profissional enfermeiro capacitações sobre a punção intraóssea, o disseminar da temática nas instituições de ensino e protocolos instituicionais nos ambientes de saúde para futuramente oferecer ao paciente uma opção de terapêutica segura e com uma equipe capacitada para realizar o melhor cuidado.

  • Palavras-chave
  • Acesso venoso de medula óssea, enfermagem em emergência e reanimação cardiopulmonar.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem em Urgência e Emergência
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Autor Corporativo
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN) 

Periodicidade
Publicação Anual  

Idioma 
Língua Portuguesa (Português do Brasil)

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