INTRODUÇÃO: A pressão arterial invasiva é o padrão ouro de monitorização hemodinâmica periférica, considerado a medida fidedigna da pressão, indicada em cuidados intensivos geralmente na artéria radial, que está conectada a um transdutor de pressão, convertendo a onda mecânica em onda elétrica transmitindo-a com cabo distal no monitor cardíaco (BENETTI et al., 2013; FERREIRA et al., 2018). OBJETIVO: Descrever a prática do enfermeiro na punção arterial de monitorização hemodinâmica. MATERIAL E METÓDO: Revisão integrativa com artigos indexados na Biblioteca virtual de saúde, nas bases de dados da Literatura Cientifica e Técnica da América Latina e Caribes (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Consenso Brasileiro de monitorização e suporte hemodinâmico, procedimento operacional padrão da Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM), manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Foram incluídos três artigos com os critérios de inclusão: Publicados entre 2013 a 2018, em português, disponibilizado a versão completa, que englobaram o tema e objetivo. RESULTADOS: A Resolução COFEN 390/2011 regulamenta que é privativo do enfermeiro apto no conhecimento teórico-prático realizar a cateterização arterial para monitoramento hemodinâmico. Segundo Brasil (2016) é indicativo de pressão arterial invasiva em pacientes de grandes cirurgias, com drogas vasoativas, em choque, intercorrências respiratórias ou controle rígido da pressão. Após higienizar as mãos, realizar o teste de Allen e montar o sistema externo (transdutor ligado ao soro fisiológico 0,9% em bolsa pressurizada a 300mmhg e heparinizado), imobilizando o membro, devidamente paramentado com barreira máxima e já realizado a degermação cirúrgica, realiza-se antissepsia da pele, palpada a artéria e delimitada com dedos indicador e médio, puncioná-la com cateter em ângulo de 30-45º no sentido do contra fluxo, havendo retorno sanguíneo reduzir o ângulo e avançar o cateter retirando a agulha e conectando o cateter ao transdutor observando a curva de pressão no monitor. Após nivelar o diafragma do transdutor no 5º espaço intercostal na altura da linha axilar média; Calibrar o sistema fechando o three ways para o paciente e abrir para o ambiente, após inverter o processo, iniciar a 3ml/h e ativar os alarmes; Realizar teste de resposta a onda, verificando as características da curva normal, amortecida ou subamortecida; Fixar o cateter com fita adesiva e tala para imobilizar (identificada). Entretanto, Dias et al. (2006) argumentam que deve-se manter vigilância para riscos de flogose, sangramentos, perfusão periférica, trombos e obstrução no cateter. Pergher e Silva (2015) citam que a maioria das causas de alarme são referente a mal ajuste de sistema e drogas vasoativas, sendo necessário a presença do enfermeiro ou médico. Ferreira et al. (2018) afirmam não haver diferença relevante na mensuração em diferentes decúbitos contanto que o sistema seja ajustado. A troca do transdutor e componentes deve ocorrer a cada 96h e ser avaliado diariamente a permanência do cateter (BRASIL, 2017). CONCLUSÕES: O enfermeiro intensivista deve conhecer e dominar o procedimento de pressão arterial invasiva, uma técnica relevante no ambiente de unidade de terapia intensiva e um procedimento invasivo hemodinâmico com respaldo ético-legal para realização quando capacitado.
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Equipe Editorial
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
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Publicação Anual
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