Introdução: a mortalidade infantil está diretamente associada a fatores socioeconômicos, determinantes biológicos e qualidade da assistência prestada, sendo seu coeficiente universalmente utilizado para medir o nível de saúde de uma população. Essa pode ser dividida em mortalidade neonatal, ocorrida nos primeiros 28 dias de nascimento e pós-neonatal que acontece no primeiro ano após o nascimento. Apesar da redução da mortalidade infantil no Brasil, devido a avanços na promoção e prevenção a saúde, ainda é preciso evoluir na qualidade a assistência prestada a essas crianças e para isso é necessário o conhecimento dos fatores predisponentes a mortalidade infantil. Objetivo: caracterizar a mortalidade de crianças internados em Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, do tipo revisão sistemática da literatura, que resgatou os artigos componentes da amostra na Biblioteca Virtual em Saúde. Foi realizado no mês de março de 2019 e foram utilizados os seguintes descritores em ciências da saúde: ‘’ Pediatria”, ‘’ Mortalidade’’ e ‘Cuidados Críticos’’. Os artigos utilizados possuíam pelo menos 02 descritores pertinentes à temática do estudo, estavam relacionados ao objetivo do estudo e encontravam-se disponível na íntegra em língua portuguesa. Os referidos cruzamentos nos proporcionaram a localização de 125 artigos a partir do ano de 2010 até 2019, todavia apenas 6 estavam relacionados diretamente com a temática e foram utilizados no estudo. Resultados: Foi constatado a redução da mortalidade por causas infectocontagiosas e a elevação de mortes por causas perinatais, aquelas decorrentes de problemas durante a gestação, parto e nascimento. Dentre as principais causas estão, em ordem decrescente, as doenças congênitas ou anomalias, afecções geradas no período perinatal, doenças respiratórias e de mortes por doenças infecciosas ou parasitárias. O aumento dos partos cesarianos sem indicação clínica contribuiu para mortalidade neonatal. A mortalidade geral chegou a 63% e a grande maioria na faixa etária neonatal. Conclusão: os resultados obtidos podem ser comparados com os reportados em outras pesquisas, portanto conhecer a epidemiologia da mortalidade infantil é fundamental para que as intervenções sejam mais bem-sucedidas. Um fator que limitou o estudo foi a pequena amostra da literatura disponível sobre o temática, por isso é necessario mais pesquisas sobre o assunto.
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CEP - 59115-695
Equipe Editorial
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
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Periodicidade
Publicação Anual
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