A percepção do enfermeiro na uti sobre o risco de morte: uma reflexão através de referencias bibliográfica.

  • Autor
  • luana baia menezes
  • Co-autores
  • Rosiane Campos
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: A morte é um processo biológico natural que se é inevitável na vida humana. Embora faça parte do ciclo natural da vida, o homem tende deixa-la de lado e a repeli-la, provavelmente, por não conseguir identifica-la ou ainda para tentar retardar e, até mesmo, para afastar a ideia da oportunidade de separação e perda de entes queridos. Apesar de a morte fazer parte do ciclo natural da vida, os profissionais da enfermagem, constantemente, não vêm sendo preparados psicologicamente para lidar com ela. O contato com esta deve ser fonte de estresse e sofrimento psíquico para alguns especialistas interpretando sua ocorrência como falha pessoal e um desvio de fracasso no trabalho praticado, pois eles que estão mais tempo ao lado dos pacientes, acompanhando-o diariamente no processo de morte. Assim questiona-se qual a percepção do enfermeiro diante do risco de morte do paciente? Os enfermeiros fazem reflexão sobre o risco de morte dos pacientes?OBJETIVO: buscar nas literaturas as evidencias da percepção do enfermeiro na uti sobre o risco de morte, nos períodos de 2007 a 2016. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem de caráter descritivo e qualitativo, que teve como bases as literaturas pesquisadas na Biblioteca virtual de saúde (BVS) e scientific Electronic Library Online (SCIELO), nos bancos de dados: Bases de Dados de Enfermagem (BDENF) e Literatura Latino Americano e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS). Foram considerados os artigos com temas acerca da abordagem emocional dos profissionais de enfermagem na assistência ao paciente terminal, e como critério de exclusão foram descartados aqueles que não tiveram pertinência com o objeto de estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados quinze (15) artigos, e selecionado as publicações do ano de 2008 a 2017, dentre os quais, apenas sete (7) deram embasamento aos resultados e discussão. Desses, dois (2) foram selecionados as experiências vivenciadas pelos enfermeiros frente a morte: quatro (4) se detinham a uma abordagem qualitativa e apenas um (1) de revisão bibliográfica. De modo geral percebe-se que as publicações discorreram sobre: impressões, sentimentos e percepções dos profissionais de enfermagem em relação a morte e ou morrer, condutas e atitudes e decisões em relação ao paciente que enfrenta o processo de morte e ou morrer, a falta de preparação dos profissionais para enfrentar a questão, as estratégias e os mecanismo de defesa quando vivenciam o processo de morte. CONCLUSÃO: Conforme se verificou nas leituras, o profissional de enfermagem necessita de investimentos em estratégias que o estimulem, a uma reflexão sobre a dimensão da morte enquanto ciclo natural. Contudo, vimos ainda que a formação profissional tem grande influência sobre a maneira de o enfermeiro perceber a morte, pois as Instituições de ensino não o preparam para este debate. Os profissionais de saúde são formados para fazerem parte de um grupo que, erroneamente, associa a morte ao fracasso. Diante do que foi visto, pode-se dizer que refletir acerca da morte e do processo de morrer ainda é a melhor forma para que o profissional da enfermagem possa atuar com eficiência e dignidade. 

     

  • Palavras-chave
  • Assistência de Enfermagem; Morte; Atitude frente a morte; Unidade de terapia Intensiva.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Terapia Intensiva
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN) 

Periodicidade
Publicação Anual  

Idioma 
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