Introdução: Acolher consiste em recepcionar o indivíduo e ouvir suas queixas através de uma escuta qualificada, responsabilizando-se integralmente por ele. Entretanto, a superlotação dos serviços de urgência e emergência influencia diretamente na diminuição da qualidade da assistência prestada. À vista disso, em 2004, a Política Nacional de Humanização elaborou diretrizes para a implementação da classificação de risco no acolhimento do usuário com a finalidade de organizar o fluxo de clientes e humanizar o atendimento. Objetivo: Este trabalho tem por finalidade evidenciar a importância do instrumento de classificação de risco no acolhimento dos clientes em serviços de urgência e emergência. Material e Método: Estudo elaborado através da revisão integrativa da literatura a partir da busca online de artigos publicados na Biblioteca Virtual de Saúde, Base de Dados de Enfermagem, Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, em português, tendo como assuntos principais: acolhimento, triagem e enfermagem em emergência. A busca resultou em 34 artigos, sendo excluídos os que não correspondem à temática abordada pelo estudo e ao período de 2014 a 2018, utilizando-se três estudos para a construção do presente trabalho. Resultados: A assistência humanizada prestada ao usuário no pronto atendimento utilizando a classificação de riscos deve estar fundamentada em protocolos para garantir maior resolutividade dos problemas. O Sistema de Triagem de Manchester, um dos protocolos mais utilizados, foi elaborado por médicos e enfermeiros e possui cinco níveis estabelecidos por cores, classificando o usuário de acordo com o grau de urgência. Esse protocolo orienta o enfermeiro, através de fluxogramas, na definição de prioridades e o tempo de espera para o atendimento médico de acordo com a cor definida, no qual a cor vermelha determina atendimento imediato (emergente); laranja (muito urgente), atendimento em 10 minutos; amarela (urgente), 60 minutos; verde (pouco urgente), 120 minutos; azul (não urgente), 240 minutos. Conclusão: O acolhimento do usuário com classificação de risco no setor de urgência e emergência é de fundamental importância, pois, a identificação e priorização do atendimento, facilita a organização do fluxo assistencial e proporciona o discernimento de casos graves, que necessitam de atendimento imediato, e dos não graves. Ademais, a assistência humanizada e de qualidade ajuda a diminuir a sobrecarga do pronto atendimento, sendo fundamental para a reorganização dos serviços de referência e contra referência.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados Intensivos se propõem a divulgar e incentivar o desenvolvimento da ciência e pesquisa em diversas áreas da enfermagem. Conta com uma equipe de pesquisadores, de diferentes instituições de ensino superior de nosso país. O CONECI somente aceita submissões online e não cobra dos autores qualquer tipo de taxa ou contribuição financeira para a publicação do trabalho, artigo ou qualquer outro texto publicado. O Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados Intensivos não se responsabiliza ou endossa as opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos, salientando que as opiniões são de sua exclusiva responsabilidade.
Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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Telefone: (84) 98770-2212
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