CONTRIBUIÇÃO DE ENFERMAGEM À CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CONTRIBUIÇÃO DE ENFERMAGEM À CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

• Autor
• Tamires Saturno Alves
• Co-autores
• Luzanira Mesquita Dos Santos , Antonia Rocilene da Silva Sousa , Elidiane Lima Moura Albuquerque , Rubiana Silva Sousa
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A Síndrome de Down (SD) se caracteriza por ser uma alteração na divisão cromossómica usual, resultando na triplicação do material genético do cromossomo 21. Em suma, a SD é resultante de um processo irregular de divisão celular (BISSOTO, 2005). A criança, por ainda encontrar-se em fase de crescimento e desenvolvimento, depende de um cuidador. Por esta razão, a família é tão importante nesse período. O enfermeiro pode atuar como ponte para a conscientização da família que convive com a criança portadora da SD. O estudo surgiu a partir do interesse de desenvolver uma revisão bibliográfica sobre a contribuição do enfermeiro no cuidados à crianças com a SD. OBJETIVOS: Identificar e realizar o levantamento das produções científicas nacionais, analisando os cuidados de enfermagem aos pacientes com Síndrome de Down. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizada uma revisão bibliográfica do tipo integrativa. Para seleção dos estudos utilizadas, foi feito um levantamento de dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na biblioteca eletrônica de acesso aberto, SciELO (Scientific Eletronic Library Online).Foram utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores e suas combinações: "Enfermagem", "Síndrome de Down e " Criança".Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português; artigos na íntegra que retratassem a temática referente à Síndrome de Down com enfoque em crianças e na atuação do enfermeiro.RESULTADOS: Após a realização da leitura do título, resumo e textos na íntegra, foram selecionados para a amostra final 16 artigos. Constatou-se que os trabalhos sobre a SD com foco em crianças e no trabalho da equipe de enfermagem começaram a surgir a partir do ano de 1993 e que aumentaram em pequena quantidade e de forma dispersa até o ano de 2018. Em relação ao foco dos estudos, em 100% analisou-se o papel da família, com destaque para as mães dos pacientes com SD. Em 3 (18,75%) estudos foi enfatizado a atuação dos profissionais de saúde em geral, com foco por exemplo na nutrição do paciente e na comunicação do diagnóstico à família. Nos 13(81,25%) demais estudos, foi dado o devido destaque a equipe de enfermagem, destacando a escuta sensível e o maior tempo de contato desses profissionais junto aos familiares e pacientes. CONCLUSÃO: O estudo permitiu visualizar a produção científica nacional do cuidados dos profissionais de enfermagem aos pacientes com SD e seus familiares, que,embora tenham crescido numericamente nos últimos anos, demonstram que há necessidade de mais estudos na área. O enfermeiro tem um papel fundamental enquanto rede de apoio para as famílias, porque é com a equipe de enfermagem que a mãe e os familiares estabelecem maior vínculo. Os serviços de saúde, principalmente na atenção primária, ainda carecem de condições para cuidar deste tipo de paciente. Apesar de o princípio da equidade nortear as políticas de saúde pública brasileira ainda há muito que se investir na redução das iniquidades e desigualdades no acesso e na prestação dos serviços da atenção primária.

   

• Palavras-chave
• CUIDADOS DE ENFERMAGEM, ENFERMEIRO, FAMÍLIA
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Pediátrica