Introdução: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a principal causa de mortes nos países industrializados, levando a arritmias severas e potencial parada cardiorrespiratória (PCR). Trata-se de um processo que resulta em morte tecidual (necrose) ao músculo cardíaco, caracterizado por uma obstrução parcial ou total de uma artéria coronariana por doença aterosclerótica, ou espasmo coronário, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo e consequente falta de aporte de nutrientes e oxigênio. Objetivo: Relatar a aplicação da sistematização da assistência de enfermagem em um paciente vítima de infarto agudo do miocárdio da unidade de terapia intensiva. Material e Métodos: Trata-se de um relato de experiência do tipo estudo de caso, vivenciado por um acadêmico de enfermagem do 9 período, realizado na UTI adulto de um hospital privado, de Porto Velho/RO, durante estágio curricular da disciplina Supervisionado I. Os dados foram coletados em 08 de novembro de 2018, através do prontuário do paciente e exame físico. Resultados: Usuário do sexo masculino, 67 anos, residia em Porto Velho-RO, sofreu IAM durante atividade física na academia, levado ao Hospital de Urgência e Emergência, realizado ECG, detectadas alterações nos marcadores de necrose miocárdica resultante da obstrução aguda de artéria coronária e realizado angioplastia de urgência, sendo transferido ao hospital privado para a UTI adulto. Já internado, paciente em estado grave, Ransay 5, uso de TOT, VM modo CPAP, FiO2 de 40%, PEEP de 6, SPO2 98%. Pele e mucosas hidratadas e perfusão periférica preservada (<0,3 segundos). Normocárdico, Hipertenso (137/89 mmHg), Afebril, Eupneico e Normocorado. Ao exame físico: crânio simétrico, couro cabeludo íntegro e sem pediculose, cabelos hidratados, não quebradiços e sem alopecia. Abertura ocular a voz, estímulos álgicos e táteis, pupilas isocóricas e fotorreagentes sem edema palpebral. Acuidade auditiva preservada. Mucosa nasal íntegra. Cavidade oral com lábios semirresequidos, sem presença de processos inflamatórios ou infecciosos, arcada dentária presente e língua com saburra. AVP em MSE com jelco 20, em uso de sedoanalgesia (Fentanil + Midazolan) e hidratação por BIC. Dieta por SNE em BIC. Rede ganglionar não infartadas. Tórax simétrico e com boa expansibilidade. À ausculta pulmona: MV (+) bilateralmente. À ausculta cardíaca: BNF/2T. Abdome plano, flácido, RH (+) em quadrantes inferiores e abdome indolor a palpações superficiais e profundas. Sem presença de esplenomegalia. Diurese (+) 500 Ml de coloração amarelo claro por SVD. Eliminações intestinais (-). Prevenção de LPP’s em proeminências ósseas com uso de hidrocoloide. Aspirações (TOT, região oral e nasal) conforme a necessidade. Levantando-se diagnósticos de Riscos segundo taxonomia NANDA II: Risco de perfusão tissular periférica ineficaz; Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz e Risco de Débito cardíaco diminuído. Para aplicação dos cuidados, utilizou-se a Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC), observando atentamente sinais de cianose em pele e mucosas, reconhecimento de sinais de hipoperfusão tissular cardíaca. Conclusão: A SAE se torna indispensável a pacientes críticos de UTI, pois é uma importante ferramenta que permite a identificação das situações saúde/doença dos indivíduos, através da aplicação do processo de enfermagem seguindo as cinco (5) etapas, permitindo a promoção, prevenção e recuperação.
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CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
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