O EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM NO MONITORAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI) NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA (UTI): UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Autor
  • Katiane da Silva Mendonça
  • Co-autores
  • Ana Carolyna da Silva Rocha , Josenilda Caciano de Mendonça Bezerra , Hallana Laisa de Lima Dantas , Jucléssia Costa Lima
  • Resumo
  • Introdução: Segundo a resolução COFEN nº 390/2011 é incumbência privativa do profissional enfermeiro os cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida, de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas, no âmbito da equipe de enfermagem, a punção arterial tanto para fins de gasometria como para monitorização da pressão arterial invasiva é um procedimento privativo do Enfermeiro. A necessidade de monitorização contínua da pressão arterial é a primeira indicação para o cateterismo arterial, sendo essa conhecida como pressão arterial invasiva (PAI), que consiste na introdução de um cateter em uma artéria, com preparo da coluna liquida, onde a solução a ser utilizada deve ser o soro fisiológico a 0,9%, preferencialmente com heparina, mantendo a bolsa pressurizada em 300 mmHg.  A aferição da pressão é obtida  por um transdutor de pressão, a onda de pressão é captada pelo diafragma do transdutor, que transforma o impulso mecânico em elétrico, mostrado via monitor eletrônico. Esse tipo de assistência é de extrema importância para monitorar de forma rápida e eficaz as alterações hemodinâmicas de pacientes graves e instáveis como os pacientes das unidades de terapia intensiva (UTI). Objetivo: Observar a assistência prestada pelo profissional enfermeiro no monitoramento e cuidados com a pressão arterial invasiva em pacientes da UTI. Material e Métodos: Relato de experiência apoiado nas ferramentas de observação, entrevista e pesquisa de literatura, vivenciado durante atividades da Liga Acadêmica de Cuidados Críticos de Enfermagem (LACCEN) realizados na UTI de um hospital público no estado de Alagoas. Resultados: Diante das atividades realizadas é possível ressaltar a importância da assistência do profissional enfermeiro na aferição e monitoramento da pressão arterial invasiva, na UTI visitada o profissional de enfermagem não era responsável por realizar a punção arterial, apesar de ter respaldo legal e conhecimento técnico-cientifico para realiza-la. Na unidade visitada foi possível identificar que o enfermeiro é responsável pelas seguintes atribuições: preparo da solução de soro fisiológico com heparina, assim como sua troca a cada 24 horas; realizar continuamente a monitorização da pressão arterial invasiva; avaliar a necessidade de troca do sistema, troca ou retirada do catéter; planejar intervenções de enfermagem para manter a cadeia asséptica a fim de evitar complicações e infecções no sitio da punção; assim como realizar a limpeza da via e monitorar o fluxo da coluna liquida; intervir no caso de complicações; manter a bolsa pressurizada; realizar a zeragem do transdutor de pressão e manter o aparelho regularmente calibrado, garantindo dessa forma assistência de alta qualidade ao paciente, e favorecendo o registro de dados fidedignos das alterações hemodinâmicas. Conclusão: Devido à complexidade do procedimento apenas o profissional enfermeiro dentro da equipe de enfermagem possui respaldo legal para realizar desde a punção, monitoramento até retirada do cateter para aferição da pressão arterial invasiva, contanto que possuía conhecimento técnico-cientifico para realiza-lo, isso reafirma a importância da enfermagem e o impacto do seu crescimento cientifico para qualidade e eficiência da assistência prestada a saúde.

  • Palavras-chave
  • Enfermeiro, Alterações hemodinâmicas, Monitoração, Procedimentos
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Terapia Intensiva
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
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