ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DIRECIONADO DE TEMPERATURA EM PACIENTES PÓS-PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DIRECIONADO DE TEMPERATURA EM PACIENTES PÓS-PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• Autor
• Ediclaudia Inácia de Albuquerque
• Co-autores
• RENATA CÁSSIA MARQUES DA SILVA ÁGUIAR , EVELINY SILVA NOBRE , Rosângela Barbosa de melo
• Resumo

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  ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DIRECIONADO DE TEMPERATURA EM PACIENTES PÓS-PARADA CARDIORRESPIRATORIA.

  Renata Cássia Marques da Silva Aguiar; Ediclaudia Inácia de Albuquerque Souza; Eveliny Silva Nobre; Mirian Gomes da Silva; Rosângela Barbosa de Melo;

  Centro Universitário Maurício de Nassau

   

  INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória é descrita como a suspensão inesperada dos sinais vitais, evidenciada por irresponsividade aos estímulos, ausência de frequência cardíaca e de incursões respiratórias. Em consequência disso, ocorre a interrupção do fluxo de sangue no cérebro, gerando assim isquemia das células neurais. A principal causa de morte no mundo são as doenças do aparelho cardiovascular, salientando as síndromes coronarianas agudas como principais causas de parada cardiorrespiratória. Diante disso, a American Hearth Association, estabeleceu a cadeia de sobrevivência que consiste em uma sequencia de atividades a serem realizadas para o atendimento ás vítimas de parada cardiorrespiratórias. Neste cenário, um dos procedimentos que estão incluídos no algoritmo de cuidados após parada cardiorrespiratória, é o controle direcionado de temperatura.  Este, deve ser realizado em todos os pacientes comatosos adultos com retorno espontâneo de circulação. O objetivo é manter a temperatura entre 32oC e 36oC por pelo menos 24 horas, visando reduzir os danos neurológicos resultantes da elevação da temperatura. A equipe de enfermagem é responsável por realizar o procedimento, para tanto é fundamental o conhecimento técnico-científico da técnica que vai desde a indução, manutenção e reaquecimento até os demais cuidados a fim de prevenir complicações e possíveis danos isquêmicos cerebrais. OBJETIVOS: Verificar o que diz a literatura acerca dos cuidados de enfermagem no controle direcionado da temperatura com a finalidade de prevenir lesão neural irreversível em pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória elencando seus respectivos diagnósticos. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa realizada nas bases de dados eletrônicas: Banco de Dados em Enfermagem; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde; Medical Literature Analysis and Retrieval System Online. Dentre os critérios de inclusão: publicações originais, disponíveis na íntegra, publicados na língua portuguesa ou inglesa, no período de 2015 a 2019. Um total de 12 artigos foram selecionados para a análise. RESULTADOS: Os cuidados de enfermagem apresentados na literatura pertencem em sua grande parte, a divisão diagnóstica Segurança (33%). As intervenções estão relacionadas ao monitoramento da temperatura e da glicemia, manutenção do débito cardíaco, da integridade tecidual, do equilíbrio hidroeletrolítico e hemodinâmico. Além destas os cuidados referentes ao apoio psicológico e alívio da dor também são apontados. CONCLUSÃO: Concluiu-se que destacando os principais cuidados evidenciados na pesquisa, a equipe de enfermagem deve atentar para as necessidades dos usuários e sinais de complicações da técnica, assim como o enfermeiro tem o papel de propor intervenções efetivas. Essas ações são um diferencial para o sucesso do procedimento e sobrevida. 

   

• Palavras-chave
• HIPOTERMIA TERAPÊUTICA; PARADA CARDÍACA; CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Terapia Intensiva