CARACTERIZAÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS HOSPITALIZADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Jaqueline Michelle da Conceição Alexandre¹; Davi Porfirio da Silva¹; Viviane dos Santos Melo¹; Mércia Lisieux Vaz da Costa Mascarenhas²; Rossana Teotônio de Farias Moreira¹
¹Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas; ² Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas
RESUMO
INTRODUÇÃO: O progresso científico e tecnológico tem propiciado maior sobrevida aos Recém-Nascidos Prematuros, nesse sentido as Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) tem mostrado um papel importante na diminuição das taxas de morbidade e mortalidade de neonatos pré-termos. Consequentemente, esses progressos levam ao maior número de procedimentos invasivos, aumento do tempo de permanência no ambiente hospitalar e dos gastos com o tratamento. OBJETIVO: Caracterizar o perfil de Recém-Nascidos Prematuros hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em um Hospital Universitário. MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, Maceió, Alagoas, no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2018. Foram investigadas variáveis relativas ao neonato como sexo, peso ao nascer, idade gestacional, tipo de parto, intervenções terapêuticas e antibioticoterapia, e variáveis relacionadas a mãe, a partir do prontuário eletrônico. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFAL , sob protocolo nº 69147617.0.0000.5013. RESULTADOS: Entre os meses de janeiro e dezembro de 2018 foram incluídos 32 Recém-Nascidos Prematuros, sendo 19 (59,37%) neonatos nascidos de parto vaginal e 13 (40,63%) de parto cirúrgico, dos quais 19 (59,37%) eram do sexo masculino e 13 (40,62%) feminino, pesando entre 554 g e 1356 g ao nascer, com peso médio de 1053 g. Outrossim, 21 neonatos nasceram com Muito Baixo Peso (<1500g) e 11 (<1000g) com Extremo Baixo Peso. Em relação a idade gestacional, todos os recém-nascidos foram prematuros, nascidos entre 21 e 31 semanas, com média de 28 semanas de idade gestacional. Dentre as intervenções terapêuticas, destacam-se o uso do cateterismo umbilical, registrado em 24 (75%) dos neonatos, Punção Venosa Periférica e Cateter Central de Inserção Periférica (PICC); seguido pelo uso de Ventilação Mecânica Invasiva em 16 (50%) dos neonatos, intubação orotraqueal e ventilação Mecânica Não-Invasiva. Além disso, 8 (25%) recém-nascidos receberam o diagnóstico de sepse neonatal, recebendo ampicilina e gentaminina para tratamento, e 15 (46,87%) neonatos receberam fluconazol profilático contra infecções fúngicas. Em relação aos dados maternos, o número de consultas pré-natais, estas variaram entre 1 e 9 consultas, sendo registrado histórico de 2 (6,25%) casos de sífilis, 1 (3,12%) de epilepsia e 1 (3,12%) de diabetes. CONCLUSÃO: As inovações científicas e tecnológicas impactam diretamente no perfil de pacientes assistidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, nesse sentido conhecer o perfil da clientela desse serviço é necessário, com intento de se estruturar medidas capazes de diminuir o tempo de internação, procedimentos invasivos e os custos com a hospitalização, sobretudo por meio da prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde.
Palavras-chave: Recém-Nascido Prematuro; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Extremo Baixo Peso.
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