POTENCIAL ANTISSÉPTICO E EFICÁCIA DE DESINFETANTES QUÍMICOS CONTRA Candida auris

  • Autor
  • Davi Porfirio da Silva
  • Co-autores
  • Jaqueline Michelle da Conceição Alexandre , Beatriz Laurentino Barros , Mirelle Alessandra Silva de Medeiros , Rodrigo José Nunes Calumby
  • Resumo
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    POTENCIAL ANTISSÉPTICO E EFICÁCIA DE DESINFETANTES QUÍMICOS CONTRA Candida auris

    Davi Porfirio da Silva¹; Jaqueline Michelle da Conceição Alexandre¹; Beatriz Laurentino Barros¹; Mirelle Alessandra Silva de Medeiros²; Rodrigo José Nunes Calumby³.

    ¹ Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas; ² Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas; ³Instituo de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Alagoas. 

    RESUMO

    INTRODUÇÃO: Candida auris é um levedura emergente de importância mundial, cuja identificação necessita de sistemas sofisticados. Esse fungo foi isolado pela primeira vez em 2009, no canal auditivo externo de um paciente japonês, esta espécie apresenta uma natureza multirresistente a diversos antifúngicos. OBJETIVO: Analisar a literatura científica publicada sobre a suscetibilidade da espécie C. auris à soluções antissépticas e de desinfecção química. MATERIAL E MÉTODO: Revisão Integrativa de literatura com busca nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE por meio da palavra-chave Candida auris. Foram incluídos estudos primários disponibilizados na íntegra e excluíram-se publicações duplicatas. Resultados: Foram resgatados 74 estudos, dos quais, apenas 4 (5,40%) avaliaram a suscetibilidade de C. auris à formulações antissépticas e de desinfecção química, compondo a amostra final dessa revisão. Esses artigos foram publicados em inglês, entre 2017 e 2018, sendo desenvolvidos nos Estados Unidos da América (25%) e Reino Unido (75%). C. auris foi sensível a formulações de clorexidina em 3 estudos, no entanto em um dos estudos a sua eficácia dependeu da presença de álcool isopropílico na formulação; antisséptico da pele a base de iodo e desinfetantes a base de cloro foram eficazes contra esse patógeno em 2 estudos; já o cloro, produtos de peróxido de hidrogênio vaporizado e desinfetantes melhorados de peróxido de hidrogênio foram altamente eficazes contra C. auris, em pelo menos um dos estudos. Os desinfetantes de amônio quaternário, que são amplamente utilizados, foram os únicos a exibirem atividade fraca contra todas as espécies do gênero, incluindo C. auris. CONCLUSÃO: Esses compostos são utilizados cotidianamente nos ambientes de assistência à saúde e quando utilizados corretamente podem reduzir a contaminação ambiental e a colonização da pele, em especial, de pacientes críticos, internados em UTI, impactando diretamente nos números de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, as quais são elevadas, no referido setor. São necessários novos estudos com intuito de avaliar amplamente o desempenho das principais formulações em uso padrão, a fim de se elaborar estratégias eficazes de combate a patógenos resistentes.

    Palavras-chave: Candida auris; Antissépticos; Desinfetantes químicos. 

     

  • Palavras-chave
  • Candida auris; Antissépticos; Desinfetantes químicos.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem em Controle de Infecção
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Publicação Anual  

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