O PAPEL DA ENFERMAGEM NA COMUNICAÇÃO COM OS FAMILIARES DE PACIENTES SOB CUIDADOS INTENSIVOS

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA COMUNICAÇÃO COM OS FAMILIARES DE PACIENTES SOB CUIDADOS INTENSIVOS

• Autor
• Suziane Andrade da costa
• Co-autores
• Camila Raquel Soares dos Santos , Maria de Fátima Câmara de Sousa
• Resumo

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  INTRODUÇÃO

  A internação em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) é vivenciada de forma muito minuciosa pelos pacientes e familiares, independente do sexo, cultura e papel social de cada sujeito. Assim, este segmento está diretamente vinculado ao medo da morte, sequelas, e solidão devido ao desconhecimento dos acontecimentos ou intercorrências possíveis de acontecer durante esse trajeto.

  As unidades de terapia intensiva surgiram como resposta ao problema do tratamento dos pacientes graves, tornando-se áreas hospitalares destinadas àqueles em estado crítico, que necessitavam de cuidados altamente complexos e controle estritos. Era tida até pouco tempo pelos pacientes e familiares como sinônimo de morte, lugar frio e desolado, porém esse pensamento vem sendo mudando diante pesquisas e educação em saúde nos hospitais.

  Visando o bem estar dos familiares em momentos de apreensão, dor e incertezas no qual se encontram, sentimos a necessidade de adentrar nas pesquisas, visto que o cuidado com os familiares faz parte do processo de cura e reabilitação do paciente de maneira geral.

  Os familiares têm necessidades específicas e apresentam alterações elevadas de estresse, distúrbios do humor e ansiedade durante o acompanhamento da internação na UTI, e que muitas vezes persistem após a morte do seu ente querido.

  Portanto na atualidade muitos profissionais de saúde das UTI ainda acreditam que o cuidado dos familiares dependa basicamente de habilidades e características individuais, e que esta responsabilidade seja exclusiva de profissionais específicos como psicólogos e assistentes sociais

   

  OBJETIVO

  Identificar as necessidades de familiares de pacientes internados em uma unidade de cuidados intensivos.

   

  METODOLOGIA

  A metodologia adotada foi a revisão integrativa onde a resposta aos objetivos literários do estudo estarão sendo respondido no escopo do estudo, nos oportunizando o conhecimento de forma de comunicações que se estabelecem entre a equipe de enfermagem do CTI e os visitas/parentes dos pacientes internados. Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).

   

  RESULTADOS E DISCUSSÃO

  Para efeito de apresentação dos achados do estudo, inicialmente analisaremos como acontecem às comunicações entre a equipe de enfermagem do CTI e os familiares/visitas. Em um segundo momento, apresentaremos os cuidados que são desenvolvidos por esta mesma equipe com os familiares/visitas dos pacientes internados nesta unidade.

  •         Estar próximo ao paciente;

  •         Sentir-se útil para o paciente;

  •         Ter ciência das modificações do quadro clínico;

  •         Compreender o que está sendo feito no cuidado e porque;

  •         Ter garantias do controle do sofrimento e da dor;

   

  CONCLUSÃO

             Através deste estudo concluímos que a qualidade do processo de comunicação entre os integrantes da equipe de enfermagem e a família/visitas dos pacientes internados no CTI está diretamente relacionada aos costumes e formação da equipe. Isto significa dizer que, ao existir uma supervalorização da prática, a família ainda não é vista como um núcleo que também precisa de cuidados. 

   

• Palavras-chave
• Enfermagem; relações profissional-família; informação.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Terapia Intensiva