RELAÇÃO ENTRE DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS E ANSIEDADE
Joselma Araújo de Brito; Fernanda Alves da Silva Ribeiro joselma_araujo16@hotmail.com
Universidade Potiguar – UNP
INTRODUÇÃO: Doenças crônico-degenerativas representam alta morbimortalidade com prevalência à medida que envelhecemos, responsáveis pela redução da qualidade de vida e aumento da incidência de doenças cardiovasculares. Uma delas é a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) com componente hereditário importante, porém, influenciada pelo estilo de vida onde atualmente, predominam o estresse e ansiedade. A HAS apresenta um grave problema de saúde no país, pois existe uma grande parcela de indivíduos não diagnosticados, ou não tratados. A Organização Mundial Saúde estima cerca de 600 milhões de pessoas com HAS, e crescimento global de 60% dos casos até 2025.
OBJETIVO: O objetivo desse trabalho é analisar a relação entre ansiedade, HAS e sintomas cardiovasculares, demonstrando que pacientes acometidos por ansiedade tem uma sintomatologia significativa relacionada ao sistema cardiovascular com repercussão sistêmica e presença de sintomas como palpitações e elevação da pressão arterial.
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência de atendimento ambulatorial no período de Janeiro/2018 a Janeiro/2019, na Cardiokid – Serviços Médicos LTDA, em Caicó – RN, clínica voltada para área cardiológica para público a partir de 13 anos de idade. Os pacientes são acompanhados pelo médico cardiologista, desde anamnese, exame físico e história clínica e análise do ECG, diagnosticados através de exames complementares: Teste Ergométrico, HOLTER de 24h, Ecocardiograma e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial – M.A.P.A. o qual foi escolhido como referência. O exame tem como finalidade a verificação da pressão arterial do paciente durante 24h onde deve-se manter sua rotina normal até o termino do exame. Foram realizados cerca de 1.400 exames onde constatou-se que os sintomas ansiosos tem prevalência no diário dos pacientes, na maioria das vezes sem qualquer relação com elevação dos níveis pressóricos.
CONCLUSÃO: Concluiu-se que 70% do público avaliado, têm sintomas associados a ansiedade, que os levam a ter semelhanças com doenças cardiovasculares, justificando que, guiado pelo sintoma que mais incomoda, a primeira procura é o médico cardiologista, deixando a psiquiatria e psicologia em último caso, às vezes por
preconceito ou por não acreditar que a mente possa acarretar tanto sintoma físico. Toda equipe multiprofissional de saúde deve orientar essas pessoas esclarecendo quanto a práticas diárias que podem fazê-las melhorarem de vida, boa alimentação, atividade física regular, evitar uso de drogas e tratamento especializado para cada necessidade. Com uma boa saúde mental, o indivíduo melhorará sua qualidade de vida, existindo até possibilidade de suspensão de tratamento medicamentoso para hipertensão arterial.
Palavras – chave: Hipertensão; Ansiedade; Doenças Cardiovasculares.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. MALTA, Deborah Carvalho et al. Prevalência da hipertensão arterial segundo diferentes critérios diagnósticos, Pesquisa Nacional de Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, p. e180021, 2018. Disponível em:< https://www.scielosp.org/pdf/rbepid/2018.v21suppl1/e180021/pt> Acesso em: 22 abr 2019.
2. RADOVANOVIC, Cremilde Aparecida Trindade et al. Hipertensão arterial e outros fatores de risco associados às doenças cardiovasculares em adultos. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 22, n. 4, p. 547-553, 2014. Disponível em: <http://www.periodicos.usp.br/rlae/article/view/86648/89630>Acesso em: 22 abr 2019
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