INTRODUÇÃO: O paciente em coma na unidade de terapia intensiva (UTI) encontra-se em situação de profundo isolamento e comprometimento orgânico, ou em risco de vir a tê-los, onde a ameaça à vida é constante, o que requer assistência permanente para restituição e melhoria da sua qualidade de vida (FERREIRA, 2000). O coma é entendido por muitas vezes como a ausência máxima de consciência e de respostas verbais e não verbais, onde leva a desvalorização dos sinais emitidos e a descrença de que a comunicação está intrinsecamente ligada à vida, quer haja palavras ou silêncio, intencionalidade ou não, inteferindo de modo direto no cuidado, comunicação e atenção integral ao paciente (PLUM e POSNER, 1977 apud FERREIRA, 2000). Assim, pode-se salientar que a comunicação efetiva é a base da prática profissional de enfermagem e integrante do cuidado holístico ao paciente, portanto, quanto mais eficaz e eficiente for essa maneira, melhor o desempenho deste profissional no cumprimento de seu papel de cuidador em saúde, pois sem comunicar-se não é possível avaliar, planejar e implementar os cuidados de forma eficaz (HEMSLEY and BALANDIN, 2012). OBJETIVO: Sintetizar a produção científica acerca das tentativas de comunicação em paciente comatoso. MATERIAL E MÉTODO:Trata-se de uma revisão integrativa, onde a exploração bibliográfica foi realizada nas bases eletrônicas de dados Scientific Electronic Library Online e Biblioteca Digital de Periódicos. Utilizou-se os descritores: “comunicação”, “UTI”, e “paciente comatoso”. Foram incluídos estudos com abrangência temporal 2000 a 2018, escritos em português e inglês, sendo periódicos completos disponíveis, independente do tipo de estudo. RESULTADOS: Este estudo abrange a revisão de 7 artigos científicos. Os estudos apontam que os profissionais de saúde utilizam estratégias de comunicação para dar instruções, proporcionar conforto e consolo, expressar compreensão, interpretar, receber informações e realizar diferentes funções e procedimentos (JESUS, SIMÕES E VOEGELI, 2013), e que a comunicação como um instrumento de cuidado, tanto a verbal como a não verbal, estimula a reação do paciente, especialmente em uma UTI (BARLEM et. al., 2018). Em contra partida os resultados mostram que no caso dos pacientes comatosos, observou-se que quando se avalia a comunicação na realização do cuidado, observa-se que em procedimentos como, na mudança de decúbito e administração de medicamentos, esta esteve ausente na maioria das vezes (POTT et. al., 2013). CONCLUSÃO: Sendo assim, nota-se a importância da comunicação com pacientes inconscientes, que vai muito além do intensivismo necessário para a sua recuperação, manifestando-se também o desejo por um cuidado humanizado, somente possível quando acompanhado pelo olhar atento, pelo toque, empatia e sensibilização de enfermeiros e outros profissionais da saúde, colaborando de modo direto para melhoria geral da qualidade de vida e assistência à saúde.
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Equipe Editorial
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
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Publicação Anual
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