INTRODUÇÃO: A presença de estresse tem sido verificada entre enfermeiros de UTI, pelo fato de ser grande sua proximidade com os pacientes em sofrimento e com risco de morte. Esse fato se agrava devido à necessidade de cuidados diretos e intensivos (PRETO E PEDRÃO,2009). A vivência de situações estressantes provoca uma síndrome com manifestações gerais. Assim, o estresse pode ser um dos maiores fatores de risco para a vida e para a qualidade do viver. Dentro deste contexto, está a enfermagem a qual é considerada uma das profissões mais estressantes devido às especificidades do trabalho que realiza. Observam-se dificuldades cada vez maiores desses profissionais para suportarem as cargas de trabalho geralmente exaustivas, proporção inadequada de pacientes por profissional além de lidar com pacientes críticos, dor, sofrimento e morte (SANTINI et al, 2005). OBJETIVO: Analisar as variadas situações de estresse verificada em enfermeiros da UTI. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Utilizou-se artigos escritos em português, publicados entre 2005e 2019, sendo periódicos completos disponíveis, independentemente do tipo de estudo, retirados das bases de dados da biblioteca virtual em saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) através dos descritores: “UTI”, “Enfermagem” e “estresse”.RESULTADOS: Analisando os estudos, foi possível destacar que a relação de que o trabalho na UTI é estressante, e que esse estresse é decorrente das relações humanas e que não existe possibilidade de vivenciá-las sem indicadores estressores. Ao atuar dentro de uma UTI, depara-se com intensa atividade física e elevado grau de estresse emocional, consequência do contato permanente com alta tecnologia que mascara a relação pessoa a pessoa, com situações de vida ou morte, com a ansiedade familiar, além da própria expectativa quanto à sua eficiência no desempenho (SANTINI et al, 2005). Os impactos da sobrecarga de trabalhode enfermagem, acaba aumentando os riscos de incidentes sem lesão, de eventos adversos em pacientes internados, revelando a necessidade deum dimensionamento adequado do quadro de pessoal destacategoriaprofissional. A sobrecarga de trabalho deprofissionais de enfermagem deve ser entendida como umaconsequência de vários fatores e, para ser solucionada, e cabeao gestor a empreender estratégias em níveis diversos (NOVARETTI et al, 2014). CONCLUSÃO: A pessoa estressada não se sente bem, produz menos e não se relaciona com as pessoas ao seu redor como gostaria. Sabe-se que o ambiente nas instituições de saúde é bastante doentio exigindo dos profissionais equilíbrio físico, mental ou emocional, sabedoria, disposição, dedicação e saúde atrelado a um bem estar para que estes possam exercer os cuidados de uma forma genuína (SANTINI et al, 2005). Apesar do ambiente estressante, foi notório que os profissionais não tem pretensão de sair da UTI.
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Autor Corporativo
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Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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