INTRODUÇÃO: A sepse é uma síndrome clínica, onde apresenta sinais sistêmicos de infecção e acompanhada por bacteremia, no primeiro mês de vida, pode provocar uma disfunção orgânica e provocar a morte. A sepse neonatal é definida como resposta sistêmica à infecção com diversas manifestações. A sepse neonatal se classifica em precoce ou tardia. Quando os sintomas surgem nas primeiras 72 horas de vida do RN, ou seja, nos 3 primeiros dias incompleto, chamamos de sepse precoce, está relacionada com fatores de risco maternos. Na sepse tardia, os sintomas surgem a partir do quarto dia de vida, com mais de 72 horas está fortemente associada aos procedimentos invasivos e contaminação presentes nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Recém Nascidos (RN) que se encontram internados nas UTIN são mais propensos a adquirir a sepse neonatal, uma que a infecção ocorre por micro-organismos através do contato direto humano e indireto com o ambiente contaminado. OBJETIVO: correlacionar os procedimentos assistenciais invasivos realizados nos recém-nascidos internados em UTIN com a ocorrência de sepse neonatal. MATERIAIS E MÉTODO: Revisão da literatura nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Medline, tendo como descritores em português: Sepse, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Recém-Nascido. Descritores em inglês: Sepsis, Neonatal Intensive Care Units Newborn e usado o operador booleano AND para direcionar a busca. Sendo selecionados artigos com textos completos disponíveis, no idioma português e inglês publicados nos anos de 2015 a 2019. Após seleção foi realizado leitura de seus resumos e aqueles que se enquadrava com o tema abordado foram lidos na íntegra. RESULTADOS: Sepse neonatal é uma causa importante de morbimortalidade e Procedimentos invasivos como aspiração de vias aéreas superiores, intubação oro traqueal, cateterismo umbilical arterial, cateterismo umbilical venoso, cateter central de inserção periférica, acesso venoso periférico e o cateterismo vesical de demora, estão correlacionados a infecção no RN. A sepse neonatal apresenta altas taxas de incidência de sepse relacionada a assistência à saúde, em sua maioria decorrente de bactérias. Contudo, observou-se que a sepse precoce de provável origem materna, ocorre com maior frequência sendo um dos diagnósticos mais comum na unidade de terapia intensiva neonatal e provavelmente relacionada às deficiências na assistência pré-natal. CONCLUSÃO: A incidência de sepse neonatal é um fator alarmante para assistência de enfermagem, considerando à vulnerabilidade dos RNs, sendo fatores de risco para desenvolvimento da sepse tardia a imaturidade imunológica destes e os procedimentos invasivos realizados na UTIN.
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Equipe Editorial
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
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