IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA NO PACIENTE CRÍTICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA NO PACIENTE CRÍTICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Ana Carolyna da Silva Rocha
• Co-autores
• Katiane da Silva Mendonça , Tays Suanne da Silva Farias , Jucléssia Costa Lima
• Resumo

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  Introdução: A maioria dos pacientes da unidade de terapia intensiva (UTI) passam por estresse psicológico causado pela dor, medo e ansiedade, por exemplo. Para melhorar isso, os sedativos e analgésicos têm grande importância, assim como para auxiliar na ventilação mecânica e reduzir a agitação que ocorre com a permanência nesse ambiente desfavorável e com grande carga de procedimentos. Nesse contexto, alguns estudos mostram possíveis consequências negativas ao seu uso contínuo, tais como: maior tempo de ventilação mecânica para aqueles que a usam e maior tempo de internação. Outros efeitos decorrentes da maior permanência no leito em condição sedativa são a perda de autonomia e repercussões físicas como uma possível atrofia muscular. Além disso, também é observado na literatura relatos quanto à maior dificuldade de avaliação do paciente sedado, principalmente quando se trata do sistema nervoso central, que é um dos principais alvos de acometimento pelo uso excessivo dos sedativos. Objetivos: O presente trabalho teve por objetivo observar e identificar a importância da atuação do enfermeiro na avaliação do nível de consciência desses pacientes críticos. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de caráter qualitativo, com dados primários, vivenciado durante atividades da Liga Acadêmica de Cuidados Críticos de Enfermagem (LACCEN) em um hospital público de Alagoas. Resultados: Durante a observação realizada na UTI foi possível verificar que a maioria dos pacientes estavam sedados ou contidos mecanicamente, o que pareceu ocorrer rotineiramente. Assim, alguns usuários com determinados níveis de sedação chamavam mais atenção pela quantidade de substâncias utilizadas, bem como pela quantidade infundida, quando comparada aos demais, como foi o caso de uma paciente, do sexo feminino que fazia uso fentanil, propofol e nipride, com infusão de 20 mL/hora, 20 mL/hora e 8 mL/hora, respectivamente. Ademais, não fazia parte da rotina de enfermagem realizar exames para verificar o nível de agitação do paciente ou de consciência do mesmo, assim como não estava incluído nas atividades da equipe realizar o despertar diário dos usuários sedados. Conclusão: Dessa forma, evidencia-se a relevância da realização individual e diária do exame neurológico para evolução do paciente, e reafirma a importância do papel do enfermeiro nessa etapa e em todo acompanhamento do usuário. Torna-se interessante buscar outras medidas em busca da melhoria do estado psicológico do paciente, como a musicoterapia, não associando o estresse apenas à subsedação como ocorre em alguns casos. Diante disso, confirma-se também a necessidade da utilização de métodos avaliativos para o nível de consciência e/ou de agitação do paciente, os quais podem ser realizados a partir de instrumentos como a escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale) e a de Ramsay que mede a variação de sedação do paciente. Esse conjunto de medidas pode diminuir consideravelmente a quantidade de sedação desnecessária e, consequentemente, os possíveis danos causados por ela.

• Palavras-chave
• Sedação, enfermagem, avaliação
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Terapia Intensiva