INTRODUÇÃO: A sepse é um processo infeccioso causado por bactéria, vírus ou protozoário, porém as bactérias são as principais envolvidas nessas infecções, ocasionando disfunção orgânica e até morte. A resposta imune e a virulência do agente desempenham um aspecto importante na progressão da doença, podendo conduzir a sepse grave ao choque séptico, quando não tratadas ou tratadas inadequadamente. A sepse é um grave problema de saúde pública em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), embora haja uma enorme investigação nas últimas décadas, ainda continua sendo um desafio considerável e crescente aos cuidados de saúde. No Brasil, a sepse é a segunda principal causa de mortalidade em UTI. OBJETIVO: Descrever os Fatores de risco que estão associados ao agravamento de sepse em pacientes internados em unidade de Terapia Intensiva. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Medline, tendo como descritores: sepse e terapia intensiva usando o operador booleano AND para melhor direcionar a busca. Sendo selecionados 23 artigos com textos completos disponíveis, no idioma português e publicado nos anos de 2015 a 2019. Após seleção foi realizado leitura de seus resumos e aqueles que se enquadravam com o tema abordado foram lidos na íntegra. RESULTADOS: O tempo de permanência dos pacientes na UTI coopera para piora no quadro de sepse com evolução para o choque séptico, principalmente em pessoas com idade avançada. Procedimentos invasivos são fatores que oferece um alto risco de adquirir infecções aos pacientes internados em unidades de terapia intensiva. As bactérias são os principais agentes etiológicos chegando até a (70%), dos casos, sendo os bacilos Gram-negativos e os cocos gram-positivos os mais frequentes. As infecções hospitalares em UTI estão relacionadas aos fatores como: Estado de saúde dos pacientes, utilização dos dispositivos invasivos como cateter venoso central, sonda vesical de longo prazo e ventilação mecânica, usa de imunossupressores, hospitalização por tempo prolongado, colonização por micro-organismos resistentes à terapêutica e prescrição indiscriminada de antibióticos. CONCLUSÃO: Diversos fatores de risco estão ligados ao agravamento da sepse, ocasionando um choque séptico, elevando o número de óbitos, além de prejudicar a terapêutica, deixando os pacientes de unidade de terapia intensiva suscetível às infecções, uma vez que microrganismos multirresistentes aos antibióticos surgem com frequencia. Com isso, se vê á necessidade de uma maior reflexão acerca da sepse, a qual se constitui uma das principais causas de morte em UTI, Sugere-se por sua vez, medidas de controle de infecção como: utilização correta aplicação dos procedimentos invasivos, capacitação da equipe, controle de períodos de duração do cateter, realização das técnicas de assepsia adoção de estratégias que visem intervenção para melhoria da qualidade do serviço prestado.
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CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
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Publicação Anual
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