Introdução: O estresse é considerado uma doença psicossomática, a qual os fatores que alteram o estado emocional fazem com que este interfira diretamente no estado físico. Os profissionais de enfermagem são profissionais que vêm a cada dia adoecendo pelas condições insalubres de trabalho e ambientes desfavoráveis para o desenvolvimento de suas práticas. Nos setores da urgência e emergência o trabalho se torna ainda mais estressor, pois o enfermeiro e demais integrantes da equipe de saúde precisam lidar com um dos mais difíceis e diversificados momentos de situações opostas de saúde e doença com situações de sentimentos e emoções. Objetivo: Descrever os fatores que contribuem para o estresse da equipe de enfermagem nos serviços de urgência e emergência. Material e método: Trata-se de uma revisão bibliográfica desenvolvida no período de janeiro a março de 2019, nas bases de dados LILACS e Scielo, em artigos publicados e indexados nas referidas bases nos últimos 5 anos (2015-2019). Os critérios de inclusão para a seleção da amostra foram: artigos publicados na integra em português que retratassem a temática, utilizando como palavras-chaves: Estresse, Enfermagem, Urgência e Emergência, sobrecarga de trabalho. Após utilização dos critérios de inclusão e leitura seletiva, foram escolhidos 10 artigos que integraram esse estudo. Resultado: O estresse é considerado por diferentes autores, como sendo a doença do século XXI. A literatura aponta que a enfermagem vive uma realidade de trabalho cansativa e desgastante gerada pela diversidade, intensidade e simultaneidade de exposição a cargas físicas, químicas, mecânicas, fisiológicas e psíquicas. Os estudos consultados evidenciaram que nos setores de urgência e emergência, o estresse entre os profissionais de enfermagem se torna algo mais frequente devido a fatores, que vão desde a estrutura física onde o atendimento é realizado até a falta de equipamentos para assistência, passando pela carga excessiva de trabalho à qual está submetida essa classe profissional. Ainda apontam-se alguns fatores como: número reduzido de funcionários compondo a equipe de enfermagem; falta de respaldo institucional e profissional para resolução de alguns problemas; carga de trabalho; insatisfação pelo ambiente de trabalho falta de materiais em quantidade e qualidade suficientes para a prestação de um cuidado adequado, condição socioeconômica dos trabalhadores, falta de controle perante o trabalho, baixa remuneração salarial, falta de apoio e reconhecimento social de suas práticas. A baixa remuneração salarial e a sobrecarga de trabalho acabam sendo os fatores de maior prevalência, visto que submete o profissional a trabalhar em jornadas duplas para conseguirem uma melhor condição econômica. Conclusão: Conclui-se que o processo de trabalho do enfermeiro que atua em unidade de emergência é considerado estressante. Os fatores elencados apontam para um desgaste físico e emocional dos profissionais de enfermagem. Com isso, é essencial que todos os profissionais da enfermagem recebam especial apoio psicológico e social a fim de evitar os efeitos deletérios do estresse sobre a produtividade e o desempenho dos mesmos, tendo em vista, que o sucesso de uma organização é consideravelmente determinado pela capacidade de seus funcionários de lidarem com a tensão.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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