A RELAÇÃO DO ENFERMEIRO COM A FAMÍLIA DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

  • Autor
  • Kalynne Cibelly Lins Silva
  • Co-autores
  • Nadhya Milenna Lira Mendes , Joyce Nayane Rodrigues da Silva , Juliana Rodrigues da Silva , Lucas Kayzan Barbosa da Silva
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: O processo de internação em uma unidade de terapia intensiva neonatal é uma situação bastante delicada e frágil tanto para a família quanto para o recém-nascido, surgindo sentimentos indesejáveis e angustiantes (MAIA, 2014). Mesmo conscientes da possibilidade do nascimento de uma criança que necessite desses cuidados intensivos, os pais mantêm a esperança de que seu filho será saudável e permanecerá junto à mãe até o momento da alta hospitalar (SCHMIDT, 2012). Para a assistência ao familiar e recém-nascido como seres holísticos, os profissionais de saúde necessitam compreender o problema, planejar e promover assistência eficiente no processo de formação de vínculo. OBJETIVO: Refletir sobre a relação do enfermeiro com a família de crianças hospitalizadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Para realização dessa revisão, foram incluídos os artigos publicados entre 2010 e 2014, retirados das bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo, através dos descritores: enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e família. Foram estabelecidos como critérios de inclusão: artigos publicados na língua portuguesa, textos completos e que abordassem a temática proposta. Foram identificados quatro artigos científicos que atendiam esses critérios. RESULTADO: Segundo Schmidt (2012) as interações na UTIN são mediadas pela necessidade de comunicação explícita pela fala, expressões faciais e gestuais. Nesse ínterim, cabe ao enfermeiro o desenvolvimento da habilidade comunicacional atentando ao que se processa além das palavras. Deve-se também levar em conta que em situações de estresse a absorção do conteúdo da informação encontra-se reduzida e ao desenvolver ações de acolhimento à família e ao RN através de uma escuta atenta e sensível, o enfermeiro contribui para a redução da ansiedade e do medo dos familiares. Assim, é necessário o estabelecimento de uma comunicação efetiva entre a equipe de enfermagem e a família, preservando a singularidade de cada criança. CONCLUSÃO: o estudo concluiu que o estresse provocado pelo processo de internamento proporciona uma série de sentimentos aos familiares de crianças hospitalizadas, uma vez que a separação entre o RN e a família é um momento muito delicado e frágil. Deste modo, a equipe de enfermagem é responsável em promover a ligação entre o neonato e a família. O processo de acolhimento é o ponto inicial para a inserção da família.  A equipe de enfermagem não só deve incluir a família na sua assistência, como também se sensibilizar e enfrentar as dificuldades em inseri-la no cuidado ao RN, sempre em busca de conhecimentos teóricos que auxiliem nas mudanças necessárias.

     

  • Palavras-chave
  • Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Família.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Neonatal
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Equipe Editorial
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN) 

Periodicidade
Publicação Anual  

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