INTRODUÇÃO: A higienização das mãos (HM) é uma técnica individual, eficaz e simples na prevenção e controle de infecções provocadas por mãos contaminadas durante a assistência prestada ao paciente. Essa prática é indicada diariamente, principalmente, a equipe de enfermagem, que tem maior contato direto com o paciente (JEZEWSKI et al, 2017). OBJETIVO: Descrever, por meio da literatura cientifica nacional, qual é a importância da higienização das mãos no controle de infecção hospitalar pelos profissionais de enfermagem. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em maio de 2019, na biblioteca virtual em saúde (BVS) na base de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), utilizou-se os descritores em ciências da saúde (DeCs): “Controle de infecção” “Infecção hospitalar” “Desinfecção das mãos”. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos completos, em língua portuguesa e com o tema e objetivo proposto, e os critérios de exclusão foram: artigos em língua estrangeira, que não correspondiam ao tema em questão e com publicação há mais de três anos, que resultou na reunião de cinco artigos para a produção deste trabalho. RESULTADOS: O ambiente hospitalar é um local favorável para o desenvolvimento de microrganismos multirresistentes, com inúmeras fontes de disseminação, causando assim infecções (LLAPA-RODRIGUES et al, 2018). As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são infecções adquiridas até 72 horas após admissão do paciente no hospital, elas ampliam o tempo de hospitalização dos pacientes e implica diversas vezes na utilização de antimicrobianos de ação de amplo espectro, contribuindo para o surgimento de resistência aos antimicrobianos pelos pacientes (MOURA et al, 2017). A disseminação das IRAS se dá devido à contaminação cruzada entre os pacientes hospitalizados, portanto as mãos dos pro?ssionais da área da saúde são o meio de transmissão mais comum, devido à higienização das mãos inadequada (FERREIRA et al, 2017). A higienização das mãos consiste na fricção intensa de toda superfície das mãos e punhos, com uso de sabão ou detergente, precedida pelo enxague abundante em água corrente, objetivando a maior remoção de bactérias existentes naquela superfície (OLIVEIRA et al, 2019). A OMS recomenda que essa higienização ocorra em cinco momentos importantes da assistência: antes do contato com o paciente, antes da realização de procedimentos considerados limpos, após riscos de contato com ?uidos corpóreos, após contato físico com pacientes e após contato com superfícies próximas ao paciente (JEZEWSKI et al, 2017). A baixa aderência dos profissionais para o ato se dá muita vezes pela escassez ou falta de equipamentos e materiais necessários, como: água, sabão e papel toalha; pela jornada excessiva de trabalho; pela falta de motivação e de incentivos dos serviços de saúde; e por desinteresse e negligência por parte de alguns profissionais (MOURA et al, 2017). CONCLUSÃO: Diante disso, a higienização das mãos constitui a principal medida de controle das IRAS e o enfermeiro tem função na capacitação dos pro?ssionais tendo como objetivo barrar a cadeia de transmissão de microrganismos, diminuindo assim o risco de IRAS e potencializando a qualidade da assistência e a segurança do paciente e do pro?ssional.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.
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Autor Corporativo
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Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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