Introdução: A pneumonia associada à ventilação mecânica é uma das principais infecções decorrentes da assistência a saúda na Unidade de Terapia Intensiva e sua principal característica é a inflamação pulmonar que pode ser ou não consequência da ventilação. Ocorre após 48 horas da inserção do tubo endotraqueal, tendo seu diagnóstico de confirmação em um período de 72 horas após a extubação. Nesse contexto, é imprescindível que a equipe de enfermagem esteja apta e segura para realização de medidas e técnicas assépticas de prevenção relacionadas a pneumonia associada à ventilação, reduzindo assim, a transmissão de patógenos primários ao paciente e auxiliando na defesa imunológica do interno. Objetivo: avaliar a importância das medidas de prevenção para pneumonia associada à ventilação mecânica em Unidades de Terapia Intensiva por meio de intervenções e assistência de enfermagem. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo e exploratório com base em uma revisão de literatura nas seguintes bases de dados e bibliotecas virtuais: Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Bases de Dados de Enfermagem, foram utilizados os seguintes descritores: Método Canguru, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Enfermagem, seguido do operador AND. Foram encontrados 37 artigos, sendo excluídos aqueles que não correspondem à temática exigida, que não estavam disponíveis na integra e outra língua que não fosse o português, optando por um recorte temporal dos últimos 10 anos, assim, nossa amostra final resultou em 17 artigos. Resultados: observou-se a partir dos estudos que assistência de enfermagem com ações de prevenção atenuam os problemas da pneumonia associada à ventilação mecânica. Dentre as ações de prevenção, temos: higienização das mãos antes e depois do manejo com os pacientes, técnica adequada de inserção, manutenção e retirada de dispositivos tubulares, higienização da cavidade oral, elevação da cabeceira de 30 a 45 graus e utilização de equipamentos segurança individual pelos profissionais. Conclusão: as falhas de manuseio e higienização de equipamentos tubulares e falta de assistência adequada da equipe podem trazer complicações irreversíveis e instabilidade para o estado situacional do paciente. Dessa forma, faz-se necessária capacitação dos profissionais da enfermagem para melhoria e qualidade no atendimento, além do auxílio na prevenção e promoção de saúde.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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