PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO

  • Autor
  • Malom Bhenson Tavares Barbosa
  • Co-autores
  • Eduarda Laís da Silva , Ana Karollyne Cavalcanti Sousa , Sthefani Sousa Settani , Lidiane Marinho da Silva Barbosa
  • Resumo
  • Introdução: Entre as infecções mais frequentes relacionadas à assistência à saúde estão às urinárias, as feridas cirúrgicas e as pneumonias. A pneumonia associada à ventilação mecânica é definida como aquela que se desenvolve 48 h a partir do início da ventilação, sendo considerada até 48h após extubação. Objetivos: O objetivo deste estudo é identificar medidas de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica. Material e Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, que se deu nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, através dos descritores Unidade de Terapia Intensiva AND Pneumonia AND Respiração Artificial. Foram incluídos artigos apenas da língua portuguesa entre os anos de 2012 a 2018, onde foram encontrados 10 artigos, dos quais apenas 4 foram selecionados após análise de conteúdo. Resultados: A ocorrência da pneumonia associada à ventilação reflete em aumento significativo no tempo de internação hospitalar e nos custos assistenciais para as instituições de saúde. Uma estratégia que tem sido adotada com sucesso para prevenção se refere à criação de protocolos dentro das unidades. Atualmente, têm sido bastante utilizados os Pacotes ou Bundles de Cuidados, os quais reúnem um pequeno grupo de intervenções que, quando implementadas em conjunto, resultam em melhorias substanciais na assistência em saúde. Um estudo realizado na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital público de Santa Catarina, elencou junto aos profissionais, quatro cuidados para compor o bundle de prevenção. A higienização adequada da cavidade oral do paciente submetido à ventilação com Clorexidina a 0,12%, pois nesses casos há diminuição da produção salivar e impossibilidade de mastigação, favorecendo aparecimento de biofilme dental, que, se broncoaspirados, podem causar a pneumonia; A manutenção da cabeceira do leito elevada à 30-45°, para evitar a broncoaspiração, principalmente nos pacientes que estiverem recebendo nutrição enteral; O controle efetivo da pressão do cuff da cânula endotraqueal sendo recomendado uma pressão de cuff que varia entre 20 a 30 cm H2O. E a aspiração endotraqueal para diminuir o acúmulo de secreções e manter vias aéreas pérvias. Conclusão: Percebe-se então que se as medidas elencadas, para cuidados com pacientes submetidos a ventilação artificial, forem executados por toda equipe das unidades de terapia intensiva a incidência de pneumonia associada a ventilação será diminuída.

  • Palavras-chave
  • Unidade de Terapia Intensiva, Pneumonia, Respiração Artificial
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Terapia Intensiva
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