Introdução: As infecções relacionadas à assistência à saúde podem ser consideradas um problema de saúde pública mundial, pois causam sofrimento para o paciente e sua família, aumentam taxas de morbimortalidade, tempo de permanência hospitalar e elevam custos do tratamento(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). Objetivo: Refletir sobre a importância e necessidade da higienização das mãos e a eficácia dessa prática no controle de infecções. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura. Que incluiu estudos nos idiomas português e inglês com intervalo de publicação entre 2014 e 2018. A coleta dos dados utilizou as revistas indexadas nas bases de dados do MEDLINE, LILACS E BDENF através dos descritores desinfecção das mãos/Hand desifeccion; eficácia/efficacy; controle de infecções/infeccion control utilizando a conexão booleana AND. A análise dos dados permitiu identificação de 13 estudos dos quais 03 preencheram os critérios e embasaram os resultados da pesquisa. Resultados: A higienização das mãos destaca-se entre as medidas de prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência em saúde, devido sua praticidade, baixo custo e superior benefício (MARRA et al, 2011). Pacientes hospitalizados estão em risco de adquirir microrganismos multirresistentes principalmente das mãos dos profissionais de saúde. Higiene das mãos tem sido considerado o princípio central da prevenção de infecção com vista a limitar propagação de microrganismos. Apesar das evidências mostrarem a importância da higienização das mãos na prevenção e controle das infecções, a adesão a esta prática permanece baixa. São fatores que contribuem para isso, a irritação da pele devido à frequente lavagem das mãos, a sobrecarga de trabalho, o excessivo uso de luvas, pias mal localizadas e conhecimento inadequado dos profissionais de saúde sobre as indicações para higienizá-las (OMS, 2009). As novas recomendações para higienização das mãos ratificadas pela Organização Mundial da Saúde, propõem o uso de preparações alcoólicas como procedimento padrão para a antissepsia das mãos pelos profissionais em substituição a tradicional lavagem das mãos com água e sabão (OMS, 2009). Para higienização das mãos, o Ministério da Saúde recomenda a utilização do álcool gel 70% ou solução a 70% com 1-3% de glicerina, no tempo de aplicação de 20 a 30 segundos, seguindo uma sequência de passos padronizados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). Na garantia do desempenho correto, a Organização Mundial de Saúde recomenda que as campanhas educativas direcionadas aos profissionais da saúde enfatizem elementos relacionados à técnica de higienização das mãos e indicações para higienizá-las, ou seja, os cinco momentos em que deve-se higienizar as mãos, que inclui: antes do contato com o paciente, antes da realização de procedimentos limpos e assépticos, após contato com fluidos corporais, após contato com o paciente e após contato com o ambiente. Conclusão: Percebe-se a necessidade de realizar as técnicas de higienização das mãos utilizando preparações alcoólicas associadas a padronização da sequência dos passos de higienização bem como estimular e preparar os profissionais quanto a importância dessa prática no controle de infecções, onde a mesma impacta diretamente no bem-estar do paciente e no seu processo de recuperação.
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CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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