Introdução: As Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS) são de grande relevância por elevar as taxas de morbidade e mortalidade, ampliar o tempo de permanência dos pacientes no hospital e, consequentemente, onerar os custos do tratamento. O controle de IRAS insere-se entre os parâmetros de avaliação da assistência à saúde, sendo ainda um paradigma da qualidade da assistência em hospitais. Em neonatos o acontecimento de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) é um evento sério, pois a sepse é uma das principais causas de morte neonatal, tornando-se um dos focos da vigilância epidemiológica. Objetivo: Revisar a literatura sobre os riscos que os neonatos apresentam frente às IRAS. Metodologia: Trata-se de um estudo delineado a partir do método qualitativo, do tipo revisão literária e caráter descritivo. Os artigos incluídos na amostra foram resgatados da Biblioteca Virtual em Saúde de janeiro de 2009 a março de 2019. Resultados: Em razão de uma maior instabilidade orgânica, as práticas de prevenção de IRAS devem ser priorizadas em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTI), devido à população de risco. A infecção primária da corrente sanguínea em neonatos ainda é uma grande causa de morbidade e mortalidade neonatal. Desde 2010 no Brasil, os indicadores de IPCS em pacientes em uso de cateter venoso central (CVC) em UTIs são de notificação compulsória. A identificação, a prevenção e o controle de IRAS representam fundamentos para a intervenção sobre o risco em serviços de saúde, antes que o dano alcance o paciente. Em ambientes de cuidados críticos neonatal, os índices de IRAS tendem a serem maiores do que os encontrados em outros setores hospitalares. E isso tem como fundamento à gravidade das patologias de base, aos procedimentos invasivos utilizados ao longo do tempo de internação e ao comprometimento imunológico, que tornam os pacientes mais susceptíveis à aquisição de infeções e ao óbito. Conclusões: Os artigos que compuseram a amostra revelaram que neonatos também estão susceptíveis aos riscos para o desenvolvimento de IRAS. Todavia, por apresentarem estruturas mais fragilizadas em virtude da adaptação ao ambiente extrauterino necessitam de maiores cuidados, uma vez que a taxa de mortalidade ainda permanece alta. Atividades educativas sobre o manejo, prevenção e controle de infecções hospitalares juntos aos profissionais que atuam com essa população é essencial para medidas sejam tomadas proporcionando segurança aos pacientes.
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Autor Corporativo
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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