O CUIDAR EM ENFERMAGEM NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA A PACIENTES ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

O CUIDAR EM ENFERMAGEM NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA A PACIENTES ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

• Autor
• Amanda Karla Silva de Oliveira
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) é definido pela diminuição ou interrupção completa do aporte sanguíneo cerebral. Pode ser isquêmico, causado por trombos ou hemorrágico, causado pelo extravasamento de sangue no parênquima cerebral após ruptura de vasos intracranianos. (LIMA et al, 2016). OBJETIVO: Descrever qual é o papel da equipe de enfermagem de urgência e emergência no cuidado a pacientes acometidos por AVC. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em maio de 2019, na biblioteca virtual em saúde (BVS) na base de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), utilizou-se os descritores em ciências da saúde (DeCs): “AVC” “Enfermagem” “Cuidar”. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, em língua portuguesa e com o tema e objetivo proposto, e os critérios de exclusão foram: artigos em língua estrangeira, que não correspondiam ao tema em questão e em forma de resumo, o que resultou na reunião de cinco artigos para a produção deste trabalho. RESULTADOS: Os problemas resultantes do AVC variam conforme a localização, o tempo de perfusão inadequada e da extensão do acometimento. Podendo assim, acarretar em perda de força e sensibilidade, incapacidade de movimentação, distúrbios de linguagem, perda do equilíbrio ou coordenação, distúrbios visuais, bem como a perda do controle dos esfíncteres anal e vesical. (NUNES; FONTES; LIMA, 2017).  Podendo ocorrer ainda ansiedade, depressão, distúrbios do sono e da função sexual. Tais situações tornam os pacientes vitimas de AVC dependentes de intervenções de enfermagem. (LIMA et al, 2016). Consequentemente, pacientes nessas condições demandam cuidados intensivos por meio da equipe de enfermagem em alguma fase do período de hospitalização, principalmente na emergência. Quanto maior o número de necessidades afetadas do paciente, maior será a urgência do planejamento da assistência, o enfermeiro, portanto, poderá utilizar como ferramenta a sistematização de enfermagem na assistência prestada. (GASPARI, 2017). A avaliação inicial do paciente na emergência é executada pelo enfermeiro e deve focar no reconhecimento dos sinais e sintomas, avaliação das vias aéreas, na circulação, na respiração e na verificação dos sinais vitais a cada 30 minutos, alterações da sensibilidade e da visão, avaliação dos nervos cranianos e da consciência por meio das escalas. O enfermeiro também é responsável pelas intervenções relacionadas à prevenção de complicações e traumas, manutenção da função e avaliação das necessidades básicas do paciente e garantindo o melhor estado do paciente para beneficiar-se com a reabilitação. (GRUMANN, 2017).  Os profissionais de saúde que atendem a esses pacientes, devem estar capacitados para oferecerem um atendimento especializado e contínuo, desde a porta de entrada do paciente no setor de urgência e emergência no hospital até a alta hospitalar ajudando em sua reabilitação. (SANTOS et al, 2017). CONCLUSÃO: É de fundamental importância o conhecimento dos sinais e sintomas neurológicos apresentados pelo doente com AVC no setor de urgência e emergência. Os enfermeiros, integrantes da equipe de saúde, devem se apropriar de todas as etapas do cuidado com pacientes acometidos por AVC, incluindo o planejamento, a execução e a avaliação, contribuindo para uma melhoria na qualidade de vida desse doente.

   

• Palavras-chave
• AVC, Enfermagem, Cuidar
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem em Urgência e Emergência