INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define segurança do paciente como redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde, sendo dano compreendido como o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo ser físico, social ou psicológico. As falhas na segurança do paciente causam também sofrimento humano e aumento de custos. Dentre os diversos fatores que podem influenciar na segurança de pacientes internados, destacam-se os incidentes e eventos adversos. O risco de comprometimento à segurança do paciente pode estar relacionado a falhas na utilização dos equipamentos no cuidado em saúde na terapia intensiva. No entanto, estar incorporados às novas tecnologias e novos equipamentos é uma necessidade real para os profissionais desta área da saúde, principalmente para os enfermeiros, em face à magnitude desta problemática, particularmente dos incidentes envolvendo o manejo dos equipamentos e dos potenciais danos que podem ser causados aos pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI), algumas medidas foram propostas recentemente na tentativa de criar um alerta para a avaliação destes riscos, com vistas a propor medidas que favoreçam a segurança no uso de equipamentos e evitar tais falhas. OBJETIVO: analisar as produções científicas acerca das condutas de enfermagem que promovem a segurança do paciente, relacionadas às tomadas de decisão frente às falhas de equipamentos durante o seu manejo no cuidado ao paciente crítico na Unidade de Terapia Intensiva. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura, Empregando os descritores <Cuidados Críticos>; <Enfermagem>; <Segurança do Paciente>; <Tecnologia Biomédica>; e <Segurança de Equipamentos>, nas bases de dados Web of Science, PubMed, EBSCO Information Service, Scopus, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe (LILACS), BDENF, IBECS. Para esta busca nas bases de dados, foi utilizada a estratégia PICO. RESULTADOS: recomenda-se que seja preciso fortalecer os sistemas de vigilância das condições física, técnica e de segurança dos equipamentos utilizados nos cuidados de enfermagem em terapia intensiva, a fim de prevenir a ocorrência de incidentes. CONCLUSÕES: para promover a segurança do paciente, boas práticas assistenciais e apropriação envolvendo a manipulação de equipamentos devem ser realizadas de forma padronizada e o estudo permitiu elencar expressivas recomendações de melhorias da segurança do paciente, viabilizando uma assistência à saúde isenta de riscos e falhas ao paciente sendo objetivo a ser atingido pelos profissionais da saúde.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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