INTRODUÇÃO O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência fornece atendimento às vítimas no local da ocorrência, visando reduzir o número de complicações decorrentes da ausência de assistência (SILVA et al., 2013). O acionamento ocorre pela Central de Regulação, onde a equipe presta orientações e/ou envia veículos tripulados por equipe capacitada, considerando a gravidade dos casos (LEFUNDES et al., 2016). Cada acionamento é identificado pelo telefonista auxiliar de regulação médica, sendo posteriormente avaliado pelo médico regulador que define a melhor intervenção para o caso (CASAGRANDE; STAMM, 2013). Mesmo com o reconhecimento da relevância do serviço, observa-se que parte da população desconhece os critérios para acionamento. Os pedidos de socorro que correspondem a situações onde não há risco de morte e/ou sequelas são definidos como não pertinentes à natureza do serviço, podendo comprometer as demandas reais (VERONESE et al., 2012). Considera-se relevante compreender o processo de construção dessa demanda não pertinente (LUCHTEMBERG et al., 2014). OBJETIVO: O estudo objetivou descrever os aspectos relacionados à construção da demanda não pertinente ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. METODOLOGIA: Tratou-se de revisão integrativa realizada entre julho e setembro de 2018, utilizando artigos publicados entre 2004 a agosto de 2018, na Biblioteca Virtual de Saúde, Scientific Eletronic Library Online e google acadêmico. As bases de dados utilizadas foram Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Literatura Internacional em Ciências da Saúde e Bases de Dados de Enfermagem, sendo os descritores “demanda não pertinente” e “atendimento pré-hospitalar”. Aplicou-se os filtros: texto completo, ano de publicação (2004- 08/2018), tipo de documento (artigo), idioma (português). O período escolhido para busca dos artigos justifica-se pelo fato de, em 2004, termos a implantação do SAMU no Brasil, permitindo avaliar o entendimento da demanda não pertinente desde o surgimento do serviço no país. Foram encontrados, inicialmente, 37 artigos. Após leitura seletiva e exploratória, descartou-se 30 artigos, totalizando uma amostra de 07, que compuseram o estudo. RESULTADOS: Foi possível observar que o ano de 2012 concentrou o maior número de publicações e que a maioria dos estudos foram descritivos com abordagem qualitativa. A falta de conhecimento dos usuários sobre os critérios de acionamento e gravidade das ocorrências, além do alto número de ligações apenas para fornecimento de orientações foram as principais causas da demanda não pertinente. As ideias conflitantes entre a definição de risco de morte e, consequentemente, sobre o funcionamento e a natureza do serviço entre usuários e profissionais também é realidade, conforme estudos de Andrade et al. (2016) e Veronese et al. (2012). Os autores sugerem que as orientações sejam realizadas continuamente, a fim de que os primeiros socorros ganhem conotação popular. CONCLUSÃO Verifica-se expressivo número de lacunas relacionadas ao processo de funcionamento do serviço, principalmente por falhas na educação continuada. Existe uma tendência dos serviços emergenciais a não se utilizarem da promoção à saúde para otimização de seu atendimento, limitando-se apenas ao cumprimento dos protocolos assistenciais. O oferecimento de orientações sobre o uso adequado do serviço poderia contribuir para a diminuição dessa demanda.
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Equipe Editorial
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
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