INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente indicado ao tratamento de pacientes em estado grave e com risco de morte. Em decorrência das complexas atividades para manutenção da vida desenvolvidas nestes setores, há uma supervalorização da tecnologia trazendo uma desvantagem ao aspecto humano, o que tem suscitado estudos que evidenciam a importância de se preservar o lado humano do cuidado, buscando ofertar uma assistência de enfermagem na atenção das necessidades biopsicossocioespiritual do cliente. OBJETIVO: Enfatizar a importância da humanização na assistência prestada a pacientes na UTI. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura, realizada através da busca na biblioteca Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e National Library of Medicine (PubMed). Os seguintes descritores foram utilizados para a pesquisa: humanização da assistência e cuidados críticos. RESULTADOS: A internação muitas vezes deixam os pacientes ansiosos, com as emoções e sentimentos mexidos , por estarem vivendo em um local diferente e com pessoas que não são do seu convívio. Para que essa assistência de enfermagem seja de qualidade e humanizada, é necessária que haja a formação de um vínculo entre o responsável pela assistência e o cliente, em que a comunicação verbal, não verbal e toque sejam utilizados como instrumentos do cuidar. Ao utilizarmos esses instrumentos, estaremos amenizando a ansiedade e o medo do desconhecido desses enfermos. A essência da enfermagem é projetada no cuidar, considerando-o como o propósito do trabalho, é necessário que seja eficiente e prestado de forma humanizada. Ao determinar o cuidado, este deve ser estruturado e holístico, tendo como finalidade promover a qualidade da assistência e o cuidado emocional. Desta maneira, a comunicação se torna extremamente importante para uma melhor assistência tanto para o cliente quanto para à família que estão vivenciando o processo de hospitalização, podendo resultar em estresse e sofrimento. Para tanto, o enfermeiro precisa ter uma visão humanizada para reconhecer a interação enfermeiro–cliente–família, estabelecendo atitudes de sensibilidade e empatia entre todos, contribuindo com a assistência humanizada. Para Oliveira (2001, p.104), “humanizar, caracteriza-se em colocar a cabeça e o coração na tarefa a ser desenvolvida, entregar-se de maneira sincera e leal ao outro e saber ouvir com ciência e paciência as palavras e os silêncios”. Pesquisas que analisaram a percepção dos usuários destacam que a falta de acolhimento, a falta de cuidado e a falta de informação levam a pessoa a perceber este ambiente como amedrontador e solitário (PINA; LAPCHINSK; PUPULIM, 2008), enquanto que em situação oposta, essa unidade é percebida como uma promessa de vida, gerando conforto e segurança (PINTO et al., 2008). CONCLUSÃO: Ser um profissional de enfermagem em UTI significa enfrentar o desafio de atuar em condições estressantes e sem reconhecimento, porém o trabalho mostra-se, muitas vezes, gratificante. Portanto, estes estudos coadunam com o pensamento de que não é o ambiente da UTI por si só que desperta sentimentos negativos, mas sim o descuidado presente nesse ambiente, realçando a importância da humanização na assistência.
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
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