CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO COM COMORBIDADE CONGÊNITA CARDIOPULMONAR NA UTI NEONATAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO COM COMORBIDADE CONGÊNITA CARDIOPULMONAR NA UTI NEONATAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

• Autor
• Larissa Régia da Fonsêca Marinho
• Co-autores
• Fernanda Michele Quirino , Maria Ana Karine de Souza Medeiros , Lúcia Claudiane Oliveira Lopes , Ana Katherine Romero Ferreira
• Resumo

• INTRODUÇÃO: Dentre os princípais diagnósticos de admissão dos recém-nascidos em UTIN destaca-se as Cardiopatias Congênitas, as quais logo após o nascimento, geram uma alta taxa de mortalidade ainda no primeiro ano de vida, em torno de 2 a 10 por 1000 crianças nascidas vivas. Dentre estas, a atresia pulmonar com comunicação interventricular é definida como um grupo de malformações cardiopulmonares, na qual há ausência de conexão entre o ventrículo direito e as artérias pulmonares. O coração é biventricular, com orifício no septo interventricular e suprimento sanguíneo arterial pulmonar extracardiaco. A principal forma de tratamento é  a correção cirúrgica. OBJETIVO: Descrever a assistência prestada pela equipe de enfermagem ao recém-nascido com atresia pulmonar e comunicação interventricular, em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.  METODOLOGIA: Relato de experiência, do tipo descritivo. Realizado por extensionistas graduandas em enfermagem, do projeto intitulado “cuidado interdisciplinar na unidade de terapia intensiva neonatal”. Desenvolvido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco de Natal/RN, durante o período de março a abril de 2019. RESULTADOS: Assistência desenvolvida junto a um recém-nascido com diagnóstico de transposição dos grandes vasos com atresia pulmonar, comunicação interventricular na confluência das artérias pulmonares e hipoplasia importante da pulmonar esquerda, resultando em abundante circulação colateral aorto-pulmonares. Discutido em reunião clínico-cirúrgica a possibilidade de correção e decidido por não intervenção – neonato com canal de anatomia desfavorável para o stent, a abordagem consistiu-se em início de tratamento paliativo. Cabe a enfermagem propiciar berço aquecido, com postura organizada; prostaglandina para manter o canal arterial aberto; ofertado oxigenoterapia com FiO2 de 21% a 25% de acordo com evolução do recém-nascido; realizado aspiração das vias aéreas respiratórias com frequência; diuréticos conforme prescrição médica; aplicada escala de Finnegan e escala de dor; balanço hídrico; incentivo ao aleitamento materno, avaliação da fisiologia cardíaca e pulmonar durante o exame físico, atenção a instabilidade hemodinâmica, realizar e compreender exames solicitados. CONCLUSÃO: Neonato segue hemodinamicamente estável, aos cuidados da equipe multidisciplinar. A enfermagem é a primeira linha do cuidado diante ao neonato crítico, por isso,  incubem-se aos seus profissionais uma assistência especializada diante o paciente com comorbidade cardiopulmonar e sua família, sendo  necessário possuir  habilidade, conhecimento amplo de anatomia e fisiologia para atuar de forma qualificada à atenção e ao cuidado no âmbito hospitalar.

• Palavras-chave
• Neonato; Atresia pulmonar; Enfermagem.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Neonatal