A ENFERMAGEM E O PROCESSO DE MORTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

  • Autor
  • Amanda Cristina Araújo Cavalcante
  • Co-autores
  • José Lucio de Souza Macedo , Nádia Maria de Oliveira Melo
  • Resumo
  •  

    Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva é um local de assistência a pacientes críticos sendo composta por profissionais e equipamentos cruciais para o melhor cuidado de alguns casos específicos de patologias. Os enfermeiros que atuam na Unidade de Terapia Intensiva estão em constante convivência com situações de estados terminais, sendo que a morte é um processo as vezes inevitável, desta forma é necessário uma atuação eficaz através do embasamento teórico cientifico, adotando assim uma postura ética que demostre segurança ao paciente e familiares envolvidos neste processo. Objetivo: Identificar na literatura vigente como a enfermagem tem enfrentada o processo de morte nas Unidades de Terapias Intensivas. Metodologia: Revisão Integrativa de literatura, com busca de artigos científicos nas bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO). A coleta de dados foi efetuada no intervalo de tempo de janeiro a março de 2019. Para busca efetiva utilizou-se dos descritores: “Unidade de Terapia Intensiva” AND “Enfermagem e o Processo de Morte”. Os critérios de inclusão foram: artigos na integra, na língua portuguesa, trabalhos com humanos, no intervalo de janeiro a março de 2019. Já os critérios para exclusão foram os subsequentes: artigos pagos, em linguagem estrangeira, que fugissem da temática e com mais de cinco ano de publicação. Mediante a estes critérios foram localizados 18 artigos e com uma leitura mais aprofundada incluiu-se 6 artigos. Resultados: Um dos autores estudados ressalta que o paciente que se encontra internado na Unidade de Terapia Intensiva, já vivencia o processo de morte e morrer como algo concreto e real. Outros afirmam que o sentimento despertado pelo o paciente deve ser atentado pelo o profissional de enfermagem, durante o processo de cuidar, com o intuito de realizar uma assistência integral de acordo com suas necessidades. A compreensão do cuidado clinico diante da cultura religiosa favorece a valorização da prática assistencial, ajudando o paciente no processo da morte. Alguns autores corroboram com a ideia de que o dialogo efetivo favorece a compreensão dos familiares a entenderem o funcionamento da unidade de terapia possibilitando que vivenciem esta fase de internação de formar mais serena. Existem fatores que dificultam o sono do paciente na unidade de terapia intensiva por exemplo, o barulho em excesso dos equipamentos, deste modo a enfermagem deve atuar de maneira que proporcione um melhor conforto ao leito assim diminuído estes estressores. Pontua-se que a morte é um assunto ainda pouco discutido na formação profissional, o que se evidencia um despreparo para este processo. Conclusão: Diante do que foi exposto, observa-se a necessidade dos profissionais de enfermagem se qualificarem para atuar nas Unidades de Terapia Intensiva, buscando capacitações e estratégias para a melhoria da qualidade assistencial. Apesar da morte fazer parte do ciclo de vida, os familiares não se sentem preparados para lidar com os sentimentos despertados, que evidencia-se mais uma vez que o enfermeiro deve estar atento as necessidades humanas básicas do paciente e de seus afins.

     

  • Palavras-chave
  • Unidades de terapia intensiva, Morte, Enfermagem, Atitude frente a morte.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Terapia Intensiva
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