A ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO RECONHECIMENTO DA SEPSE NO RECÉM NASCIDO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

A ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO RECONHECIMENTO DA SEPSE NO RECÉM NASCIDO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

• Autor
• Sara Beatriz Feitoza Ricardino
• Co-autores
• Amanda Cristina Araújo Cavalcante , Suiane Maria Mendes do Nascimento
• Resumo

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  Introdução: Dentre as diversas condições clinicas que acometem o recém-nascido nas unidades de terapia intensiva, a sepse neonatal é um dos quadros infecciosos mais frequentes e que eleva a morbimortalidade. O profissional de enfermagem por prestar um cuidado continuo desempenha um papel importante na detecção desta patologia, devido aos sinais e sintomas inespecíficos que requerem qualificação técnico-cientifica dos profissionais neste ambiente para identificar e aplicar intervenções precoces. Objetivos: Identificar na literatura os principais fatores que elevam o aparecimento ou acometimento da sepse no recém-nascido, assim como a atuação do enfermeiro diante da problemática. Metodologia: Revisão Integrativa de literatura, realizada do mês de março a abril de 2019 nas bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de Dados em Enfermagem (BDENF) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Utilizando como descritores mediados pelos operadores de busca respectivamente: sepse AND “cuidados de enfermagem” AND (neonato OR “recém-nascido"). Como critérios de inclusão optou-se por artigos originais publicados nos últimos 6 anos (2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018), nos idiomas: inglês, português e espanhol. Sendo excluídos estudos realizados com animais, duplicados, pagos e estudos do tipo: monografia, revisão de literatura, cartas ao leitor e afins. Foram encontrados 11 artigos, no entanto apenas 5 correspondiam aos critérios. Resultados: Um dos estudos ressalta que dentre 49 neonatos 71,4% apresentam sepse precoce, enquanto 16,3% apresentaram sepse precoce e tardia e 12,2% sepse tardia. Outro autor destaca que os fatores que corroboram no aparecimento da sepse, incluem a idade gestacional média de 30 semanas e peso baixo ao nascer, assim como, a realização de procedimentos invasivos. Além disso, outro estudo reforça a influência das complicações gestacionais que resultam em parto cesáreo com maior incidência no sexo feminino. Dentre os diagnósticos de enfermagem apontados em um dos estudos, os mais comuns são Risco de Choque; Risco de desequilíbrio de volume de liquidos; Motilidade gastrintestinal disfuncional; Icterícia neonatal e troca gasosa prejudicada disturbios de coagulação, perfusão prejudicada. Em outro estudo, 60% de 242 enfermeiros demonstrou conhecimento deficiente no reconhecimento dos sinais clinicos da sepse. Conclusão: evidentemente ainda há poucas produções cientificas relacionadas a tematica, assim como há carencia de artigos em português. Os profissionais ainda possuem conhecimento insuficiente dos sinais clinicos para a detecção da sepse no recem-nascido, o que interfere negativamente no desenvolvimento de intervenções precoces.

   

• Palavras-chave
• Sepse, Cuidados de enfermagem e Recém-nascido
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Neonatal