EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

  • Autor
  • Amanda Cristina Araújo Cavalcante
  • Co-autores
  • Sara Beatriz Feitoza Ricardino , Janaina Farias Rebouças , Maria Isadora Oliveira Batista
  • Resumo
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    Introdução: A parada cardiorrespiratória é definida como a interrupção das atividades respiratória e circulatória ativas. É uma ameaça grave à vida, sendo que na maioria das vezes acomete indivíduos hospitalizados que estão em risco eminente de morte. A realização de procedimentos técnicos emergenciais eficazes pode restabelecer a circulação e oxigenação do indivíduo. O profissional de enfermagem deve estar à frente do atendimento emergencial de uma parada cardiorrespiratória. Cabendo conhecer as diversas patologias que ocasionam está complicação, desta forma acionando a equipe para o processo de reanimação. Objetivo: Descrever a experiência de acadêmicos na atuação do enfermeiro diante de situação vivenciada em simulação de parada cardiorrespiratória. Metodologia: Relato de experiência, sobre a realização de uma aula prática da disciplina de Ensino Clínico em Alta Complexidade da Faculdade Estácio de Juazeiro do Norte, localizada no interior do Ceará, nos dias 19 e 26 de setembro de 2018. A docente realizou uma aula expositiva para apresentação do procedimento de Reanimação Cardiopulmonar e logo após demonstração prática através de simulação realística; Nesta, foram reproduzidas ações necessárias ao reconhecimento dos sinais de uma parada como a inconsciência, apneia ou gasping e ausência de pulso (5 a 10 segundos) e a realização correta das compressões, ventilações e desfibrilação no procedimento de reanimação. Resultados: Através do método de ensino por simulação da Parada Cardiorrespiratória, os acadêmicos obtiveram conhecimento para atuação diante desta condição de risco iminente de morte, bem como o uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) para o atendimento deste paciente em estado grave. Foi compreendido que a rapidez para o início das compressões torácicas é imprescindível, sendo que a pessoa que está prestando assistência deve estar apta a realizar este procedimento. É importante a verificação do ritmo cardíaco, e a utilização do DEA na verificação da necessidade e realização para receber o choque automático, o aparelho identifica o ritmo cardíaco do paciente autorizando na ocorrência de desfibrilação nos casos de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso. Em casos de atividades elétricas sem pulso e assistolia não realizará o choque. Os discentes compreenderam as condutas que devem ser tomadas após o choque sem sucesso, ou seja, retornar as compressões continuas por 2 min ou a cada cinco ciclo de trinta compressões para duas ventilações e aguardar o DEA reavaliar o ritmo cardíaco. Posteriormente para a melhor compreensão do conteúdo abordado foi realizado uma simulação realística.  Conclusão: O conhecimento acerca da parada cardiorrespiratória é essencial para salvar vidas. Nas unidades hospitalares o enfermeiro e sua equipe devem estar aptos a realizar a reanimação cardiorrespiratória, sendo essencial a experiência mesmo que por simulação no seu processo de formação. Como técnica que pode ser realizada por leigos as ações de educação em saúde são importantes serem incluídas para capacitação da comunidade, contribuindo para diminuição da mortalidade. Este relato de experiência contribuiu para a reflexão sobre a importância do aprimoramento dos acadêmicos acerca da temática, bem como instigar o aprofundamento no assunto.

     

     

  • Palavras-chave
  • Parada Cardíaca. Cuidados de Enfermagem. Educação em Saúde. Reanimação Cardiopulmonar. Desfibrilação Elétrica.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem em Urgência e Emergência
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN) 

Periodicidade
Publicação Anual  

Idioma 
Língua Portuguesa (Português do Brasil)

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