INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson é uma patologia crônica e progressiva que afeta o Sistema Nervoso Central. É a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo, afetando principalmente pessoas com mais de 50 anos e homens. Sua fisiopatologia consiste na perda neuronal de células dopaminérgicas da substância negra do mesencéfalo. Com isso, há a diminuição de dopamina, que acarreta em um controle motor ineficiente, ocasionando o aparecimento da Doença de Parkinson. A Doença de Parkinson influencia movimentos voluntários e automáticos, expondo sintomas característicos como: tremor de repouso, rigidez, alteração dos reflexos posturais, da marcha e do equilíbrio, instabilidade, acinesia. Como tratamentos da Doença de Parkinson são usados principalmente fármacos, porém é necessário buscar novos métodos alternativos e acessíveis para o tratamento da doença. Uma nova proposta usada é a realidade virtual, método que proporciona a interação homem-máquina por meio de um computador, que leva o (s) usuário (s) a diferentes ambientes e atividades em 3 dimensões. O usuário responde de acordo com os estímulos recebidos (sensoriais, cognitivos, psicológicos e motores). OBJETIVOS: O objetivo desse trabalho é analisar a realidade virtual como reabilitação em indivíduos com Doença de Parkinson. MATERIAL E MÉTODO: Revisão bibliográfica, desenvolvida com artigos coletados na base eletrônica SciELO, usando os decritores “Realidade Virtual”, “Virtual Reality” e “Parkinson”. Como critérios de inclusão: estudos em língua inglesa ou portuguesa, publicados no período de 2010 a 2018, que utilizassem em sua metodologia protocolos de reabilitação na Doença de Parkinson com realidade virtual. RESULTADOS: Os estudos analisados trazem protocolos que envolvem principalmente jogos relacionados à movimentação e equilíbrio dos participantes voltados às limitações que a doença ocasiona. Nos estudos também se observou que a aplicação da realidade virtual proporciona uma melhor qualidade de vida dos pacientes com Doença de Parkinson, bem-estar emocional e estigma, além da melhora da cognição, mobilidade, equilíbrio, desempenho motor e independência. Ocorre também a diminuição do risco de quedas. CONCLUSÃO: O uso da realidade virtual na reabilitação de Doença de Parkinson mostra pontos positivos na funcionalidade e na qualidade de vida de pacientes com Doença de Parkinson por ser uma opção prazerosa de tratamento e flexível para tratar disfunções e complicações da doença.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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