INTRODUÇÃO: feridas crônicas, como a lesão por pressão, demandam cuidados específicos inerentes ao exercício do enfermeiro, desde a sua avaliação diagnóstica até a determinação da conduta terapêutica adotada para a recuperação da integridade da pele, sendo na Unidade de Terapia Intensiva, uma ação de grande complexidade devido à total dependência dos pacientes. Conforme sua classificação, o tratamento da lesão necessita de curativos e coberturas essenciais, tais como, a colagenase, que age em áreas com tecidos desvitalizado, promovendo seu desbridamento. A atuação do enfermeiro, neste contexto, requer não só conhecimentos técnicos, mas também discernimento para avaliar e priorizar a assistência de acordo com a deficiência do indivíduo. OBJETIVO: evidenciar na literatura científica a utilização de colagenase por enfermeiros no tratamento de lesão por pressão. MÉTODO: trata-se de uma revisão integrativa, fundamentada numa abordagem qualitativa realizada a partir de uma busca online de artigos publicados nas bases de dados da BDENF, SCOPUS, PubMed e na biblioteca eletrônica SciELO, em português e inglês, texto completo, no período de 2010 a 2016, utilizando as palavras-chave: enfermagem, lesão por pressão e colagenase, cruzadas pelo operador boleano AND, onde foram analisados um total de 7 artigos dentro da temática. RESULTADOS: a ocorrência de lesão por pressão em pacientes hospitalizados, configura-se indicativo de qualidade dos cuidados e relaciona o tempo de permanência na instituição, bem como, os custos e a demanda de serviços realizados pela equipe, considerados fatores potenciais de morbimortalidade (BRITO et al, 2014). A atuação do enfermeiro no cuidado à lesão por pressão, em conjunto com a equipe de enfermagem, garante uma implementação de ações específicas e direcionadas à progressão benéfica da injúria, uma vez que, correlaciona-se o olhar clínico do profissional e a tomada de decisão acerca do método a ser seguido. O uso da colagenase nas condutas terapêuticas do tratamento de lesões mostrou-se na literatura fundamentado a partir de seus benefícios, entretanto, as particularidades inerentes ao seu emprego e suas repercussões encontram-se ainda em crescimento para com o uso pelo enfermeiro. A colagenase degrada o colágeno, agindo como debridante, atua sobre sua estrutura natural ou desnaturada, sem atingir tecido sadio ou de granulação, favorecendo sua formação, bem como a reepitelização. Apesar da sua vasta utilização no âmbito da terapia intensiva por enfermeiros devido ao fácil acesso e ação enzimática rápida e eficaz, os desafios inerentes ao saber científico do manejo farmacológico pelo enfermeiro ainda se encontram evidentes, tornando a assistência passível de melhorias (FERREIRA et al, 2018). CONCLUSÃO: o tratamento de feridas e seus curativos possui características tecnológicas renováveis que oferecem diversas alternativas para a melhora da pele afetava, consistindo na atuação da enfermagem por meio conhecimentos específicos e atuais que subsidiem um aprimoramento da assistência ao paciente crítico, acometido com lesão por pressão, seja pelo uso da colagenase ou por outra cobertura.
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Autor Corporativo
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Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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