PERFIL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE UMA MATERNIDADE ESCOLA

  • Autor
  • Deyziane Fernandes da Silva
  • Co-autores
  • NILBA LIMA DE SOUZA , DÉBORA FEITOSA DE FRANÇA , GEÓRGIA FREITAS BARBOSA , ÉRIKA LAYS ALVES DA ROCHA
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: Óbito infantil é um importante indicador de desenvolvimento humano e da qualidade de vida. Quanto menos desenvolvido o país, maior sua mortalidade infantil  em especial a neonatal (ARAUJO, 2005).  No Brasil, as mortes pós-natal vem diminuindo gradativamente após 1980, no entanto, a mortalidade neonatal não teve o mesmo declínio, sendo o principal componente da mortalidade infantil desde a década de 90 (LANSKY, 2014) .

    A meta da OMS até 2030 é extinguir todas as mortes por causas evitáveis e níveis de mortalidade inferiores a 12 óbitos a cada 1000 nascidos vivos. Segundo o Ministério da Saúde a mortalidade neonatal é um indicador sensível para determinantes relacionados a assistência prestada à gestante e ao RN. No Brasil 75% das mortes neonatais em 2017 foram por causas evitáveis (BRASIL, 2018).

    OBJETIVOS: Traçar o perfil de mortalidade neonatal precoce na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco.

    METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa em que a amostra consiste de 31 óbitos neonatais precoces (0 a 6 dias de vida) ocorridos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no ano de 2017, os dados foram coletados por meio de instrumento semiestruturado nos prontuários das mães dos Recém Nascidos falecidos e nas declarações de óbito das crianças. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel e no Statistical Package for the Social Sciences.

    RESULTADOS: Unidade de terapia intensiva neonatal é uma unidade de cuidados à saúde de pacientes graves que demandam uma assistência mais especializada de profissionais e de aparelhos apropriados. A necessidade desse cuidado intensivo deve-se ao risco de morte do recém-nascido. Em 2017 ocorreram 31 óbitos neonatais precoces na Maternidade Escola por diferentes causas, alguns com maior incidência. Destas 19% ocorreram devido a insuficiência respiratória, maior causa de morte. Em seguida tivemos 16% por choque séptico. Em terceiro lugar as múltiplas malformações com 9% dos óbitos. Outras causas incluem: prematuridade extrema, choque cardiogênico, choque hipovolêmico, anóxia intrauterina, sífilis congênita, asfixia ao nascer, parada cardiorrespiratória irreversível e por causas desconhecidas e ignoradas, estes óbitos representam, respectivamente, 6%, 6%, 6%, 6%, 3%, 3% e 12%. Em relação à idade gestacional, quanto menor for, maior será a probabilidade do recém-nascido ir a óbito, a pesquisa mostrou que 41% das morte ocorreram em recém natos com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, decaindo para apenas 6% quando a idade gestacional é superior a  35 semanas.

    CONCLUSÃO: A mortalidade neonatal em sua maior parte ocorre por causas evitáveis. A enfermagem neonatal, que assiste continuamente aos recém-nascidos deve estar alerta para a segurança do paciente prevenindo eventos adversos, além de saber reconhecer o surgimento de sinais e sintomas de comorbidades que possam levar o paciente a óbito, visando a aplicação dos devidos cuidados em tempo hábil para manter a criança viva e em segurança. 

     

     

  • Palavras-chave
  • MORTALIDADE, INDICADOR EM SAÚDE, NEONATAL.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Neonatal
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