Introdução: A equipe de enfermagem tem papel crucial no processo de amamentação, desde as primeiras mamadas até o auxílio na introdução alimentar e o processo de desmame. O enfermeiro é quem ensina como deve ser a pega correta, a melhor posição da mãe e do bebê nesse momento, a sua importância para o vínculo mão e filho favorecendo as relações de cuidado, para a recuperação materna e a saúde do bebê. A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam que o aleitamento materno seja dado de forma exclusiva e demanda livre até os seis meses de vida, pois ele é suficiente para suprir com todas as necessidades do bebê nessa fase da vida, tendo como benefícios a proteção imunologia e nutricional além de prevenir a morbimortalidade até o primeiro ano de vida. Após isso deve-se iniciar a introdução alimentar de forma lenta, gradual e sempre com acompanhamento profissional. Objetivo: Esse trabalho tem como objeto ressaltar a importância do aleitamento materno, com foco no papel do profissional de enfermagem em realizar o manejo clínico da amamentação de forma rigorosa.
Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa. Utilizou-se como base de dados: Google acadêmico e Scielo. Foram computados 3 artigos após os critérios de exclusão. A busca foi realizada no dia 10 de maio do referido ano.
Resultados: São diversos os motivos que levam as mães a realizarem a introdução alimentar precoce, dentre elas podemos citar o fato de muitas terem que voltar para o trabalho cedo e deixar a criança em casa, os fatores culturais também influenciam muito, pois algumas mães acreditam que o leite materno é pouco e fraco e que não sustenta a criança, porém um fator que acarreta todos esses motivos é a falta de informação, e é ai que entra um dos papeis da enfermagem. É de extrema relevância que o processo de educação em saúde comece desde o pré-natal até as visitas domiciliares e consulta de CeD, onde a mãe deve ser orientada sobre os benefícios da amamentação, as práticas de coleta e armazenamento correto de leite caso ela não possa estar com a criança o tempo todo, o manejo correto do lactante, além de ensinar como realizar os estímulos para a produção do leite e se dispor a ajudar em qualquer dificuldade nos possíveis problemas durante a amamentação.
Conclusão: Diante disso torna-se clara a relevância do papel do enfermeiro no processo de amamentação, estabelecendo estratégias que incentive o crescimento e a prevalência do aleitamento materno, fortalecendo o vínculo familiar e sobretudo o bem estar do binômio mãe-filho. Essa prática é crucial para o crescimento e desenvolvimento da criança, porém é importante destacar que o sucesso na amamentação depende diretamente do empenho de dedicação dos profissionais no manejo clínico da amamentação, que é um enorme desafio para os serviços de saúde hospitalar, uma vez que, comprovadamente, a maioria das mortes infantis poderia ser evitada se essa prática fosse observada rigorosamente.
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Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados Intensivos se propõem a divulgar e incentivar o desenvolvimento da ciência e pesquisa em diversas áreas da enfermagem. Conta com uma equipe de pesquisadores, de diferentes instituições de ensino superior de nosso país. O CONECI somente aceita submissões online e não cobra dos autores qualquer tipo de taxa ou contribuição financeira para a publicação do trabalho, artigo ou qualquer outro texto publicado. O Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados Intensivos não se responsabiliza ou endossa as opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos, salientando que as opiniões são de sua exclusiva responsabilidade.
Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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