INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva, é um ambiente complexo com alta concentração tecnológica, recursos humanos qualificados e rotina de assistência sistematizada e continua, onde surgiu para prestar uma assistência à saúde de forma qualificada para a utilização correta dos equipamentos e materiais em pacientes críticos. Por ser considerada uma unidade em que a equipe de enfermagem se depara constantemente com diferentes intercorrências, assim não assistindo a família e o paciente de forma humanizada. Conforme o manual humaniza SUS 2003, o programa nacional de humanização de assistência hospitalar foi criado para a humanização da assistência hospitalar pública prestada aos pacientes, assim como o aperfeiçoamento das relações existentes dentre usuários e profissionais, em meio a profissionais e entre o hospital e a comunidade, visando aprimorar a qualidade e a eficácia dos serviços prestados. O trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva abrange diversas necessidades para qualificar a assistência prestada ao paciente e a família com foco na humanização, sendo necessário ao profissional unir o saber técnico-cientifico para provar uma assistência humanizada segura e de melhor qualidade (Luiz, et al 2017:). OBJETIVO: Descrever os fatores que influenciam o processo de humanização. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, pesquisado nas bases de dados Pubmed, Cochrane, Bvs e Scielo no período de 2017 a 2019, os critérios de inclusão foram artigos que contemplavam o assunto abordado, sendo os critérios de exclusão artigos fora do período definido e que não contemplavam o assunto. Os descritores foram: enfermagem, humanização e unidade de terapia intensiva. Sendo no total de 9 artigos e todos incluídos. RESULTADOS: Os estudos realizados, apontam que os enfermeiros intensivistas têm o conhecimento da importância do processo de humanização para um bom resultado do processo de cuidado do cliente, mas os mesmos enfrentam dificuldades para implementação, pois as atividades do enfermeiro na unidade estão centradas em papéis administrativos e com pouca articulação com o cuidado. Portanto, é necessário a articulação e integração de outros aspectos, como cuidado, gestão, comunicação, interação, liderança, cooperação e tomada de decisão. A diversidade tecnológica fragiliza a realização da assistência humanizada, pois alguns profissionais optam para o aparado tecnológico, esquecendo que a parte clínica é que permite conseguir um melhor resultado no processo de cuidar. Ressalta-se que o diálogo é um instrumento essencial na unidade, sempre envolvendo pacientes, profissionais e familiares já que uma comunicação favorece para um atendimento de qualidade. Estudos recentes revela que humanizar não restringe ao acolher com simpatia; também envolve o estabelecimento de relações, as condições de trabalho e os espaços de escuta para todos os atores envolvidos. O ambiente da Unidade de Terapia Intensiva deve ser bem apresentável, harmonioso, agradável, organizado e limpo, proporciona conformo e bem-estar aos pacientes familiares e profissionais, conforme proposto pela Política Nacional de Humanização. CONCLUSÃO: Os dados coletados indicam que os profissionais notaram a importância da assistência qualificada fundamentada na prática acolhedora e humanizada, como também, a notoriedade de atender não somente as necessidades biológicas dos pacientes por eles assistidos, mas desenvolver a comunicação como prática para a humanização.
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Autor Corporativo
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Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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