INTRODUÇÃO: O transplante de órgãos tem se tornado o melhor recurso terapêutico em pacientes com insuficiência funcional ou falência terminal de diferentes órgãos essenciais. A morte encefálica é compreendida como a principal possibilidade que o paciente tem de se tornar um potencial doador. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo foi identificar as produções que abordam o papel do enfermeiro intensivista frente à doação de órgãos em morte encefálica, presentes na literatura científica. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritiva com abordagem qualitativa, realizada no mês de março de 2019. O levantamento foi feito na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores: Transplantes de Órgãos, Morte Encefálica, Enfermagem. Foram usados os filtros: disponíveis online, idioma português, últimos cinco anos, tendo um total de 19 artigos encontrados. RESULTADOS: Verificou-se a importância da atuação do enfermeiro no processo de captação e doação de órgãos e tecidos, além de ser o profissional que habitualmente mais se envolve com as emoções dos familiares, tendo a possibilidade de formar vínculo por ser esclarecedor de dúvidas relacionadas ao transplante, contribuindo e ajudando os familiares quanto à doação, pois repassa informações da morte encefálica. Cabe ao enfermeiro planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de enfermagem prestados ao potencial doador de órgãos e tecidos. Dessa forma é necessário que o profissional esteja capacitado e qualificado para prestar os cuidados ao potencial doador, possibilitando o melhor aproveitamento de todos os órgãos possíveis de serem captados. Por isso a necessidade de capacitação como suporte essencial à tomada de decisão do profissional frente ao paciente com morte encefálica, podendo oferecer a compreensão dos conflitos e o sofrimento humano gerado por esse processo. CONCLUSÃO: O enfermeiro intensivista tem um papel de suma importância, pois além de ser o profissional que se encontra mais próximo ao paciente e aos seus familiares, ainda é o responsável quanto à estabilidade dos órgãos que serão doados. A informação e o conhecimento sobre a legislação do processo de transplante são as principais formas de possibilitar que a família aceite o procedimento. Afim de que mais pessoas sejam assistidas e tenham a perspectiva de um retorno da funcionalidade de seu organismo.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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