INTRODUÇÃO: O infarto agudo do miocárdio (IAM) refere-se a uma interrupção do fluxo sanguíneo coronariano, causando isquemia cardíaca. Em decorrência desta isquemia o indivíduo apresenta sintomas típicos do IAM como, dor precordial opressiva ou constritiva que, geralmente, irradia para os membros superiores e mandíbula, que não cessa com repouso ou uso de nitratos. O enfermeiro tem papel fundamental no atendimento deste paciente, identificando precocemente o IAM, avaliando suas necessidades. OBJETIVO: Portanto, este estudo almeja, por meio da análise de pesquisas científicas, identificar condutas, intervenções e conhecimentos dos enfermeiros no cuidado hospitalar ao paciente em infarto agudo do miocárdio. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura, realizada nas bases de dados Medline, Lilacs e BDEnf. Utilizando os descritores “Infarto do miocárdio” e “cuidados de enfermagem” foram obtidos 1.126 artigos e após aplicação dos critérios de inclusão (estar disponível, ser redigido em inglês, português ou espanhol e ter sido publicado nos últimos cinco anos) restou 83 artigos. Estes foram lidos na íntegra e selecionados apenas aqueles que tivessem relação com o tema. Dessa forma, a amostra final deste estudo foi de nove artigos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A primeira e mais importante conduta do enfermeiro ao paciente com dor precordial opressiva é realizar o ECG precocemente em até 10 minutos, pois é a partir dele que se identifica a maioria dos IAMs, estabelecendo as intervenções adequadas a cada caso. O paciente deve ser mantido em constante monitorização hemodinâmica (monitorização cardíaca, oxímetria periférica e pressão arterial) para prevenção de complicações, e em suplementação de oxigênio caso a saturação da pressão de oxigênio (SpO2) esteja inferior a 94%. Um breve histórico de enfermagem deve ser realizado buscando identificar fatores de risco modificáveis ou não para futuras orientações. O enfermeiro deve providenciar alívio do desconforto precordial e da sintomatologia, por meio da administração dos medicamentos e fluídos prescritos; promover conforto no leito e repouso, pela luminosidade baixa, temperatura agradável e diminuição dos ruídos no ambiente; satisfazer necessidades básicas de hidratação, alimentação e eliminações; e realizar manutenção do acesso vascular (prevenindo e monitorando complicações); oferecer suporte psicológico e emocional, para o paciente e sua família, reduzindo estresse e ansiedade; estabelecer vínculos, diálogo e confiança para proporcionar bem-estar e adaptação a hospitalização, e identificação das necessidades individuais de conforto. Sobre o banho no leito, foi identificado que a temperatura da água controlada minimiza o impacto oxi-hemodinâmico, pois a 42,5°C a alteração da SpO2, frequência cardíaca (FC) e temperatura axilar foi menor que a 40°C. Outro estudo observou que o banho de aspersão não reflete variação relevante do Duplo-Produto (FC X Pressão Arterial Sistólica), antes e após o banho, sendo considerado um procedimento seguro. Durante a estadia do paciente o enfermeiro deve avaliar o conhecimento de autocuidado dos clientes, motivação e habilidades e determinar suas necessidades de autocuidado para que posso orientá-lo. CONCLUSÃO: Portanto, para propiciar as intervenções adequadas para o tratamento da pessoa infartada, é necessário que o enfermeiro possua conhecimento técnico e científico para identificar o IAM e as condutas adequadas.
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
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Publicação Anual
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