INTRODUÇÃO: O cateterismo vesical é um procedimento com objetivo de retirar urina da bexiga através da introdução de um cateter fino e maleável de látex ou plástico inserido no meato uretral indo até a cavidade vesical. O cateter fornece fluxo contínuo de urina para os pacientes com obstrução e retenção urinária e permite monitorizar a função hemodinâmica. Quando este cateter é inserido sem indicação apropriada, ou a manutenção deste não é feito da maneira correta, então os riscos para o desenvolvimento de infecção do trato urinário associado ao Cateterismo Vesical (ITUaCV) se elevam. OBJETIVO: Por conseguinte, este trabalho visa, por meio da análise de pesquisas cientificas, identificar condutas de enfermagem que reduzam a incidência de ITUaCV na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão da Literatura, realizada nas bases de dados Medline, Lilacs e BDEnf. Utilizando os descritores “Unidades de Terapia Intensiva” e “Cateterismo Vesical” foram obtidos 221 artigos e após aplicação dos critérios de inclusão (estar disponível, ser redigido em inglês, português ou espanhol e ter sido publicado nos últimos cinco anos) restaram 40 artigos. Estes foram lidos na íntegra de forma criteriosa e selecionados apenas aqueles que tivessem relação com o tema. Dessa forma, a amostra final deste estudo foi de cinco artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observou-se nos estudos que os autores concordam que em muitas UTIs não existe a indicação correta da sondagem vesical o que predispõe a uma maior incidência de ITUaCV. Relacionam como intervenções preventivas para mitigar essa ocorrência uma análise criteriosa e multiprofissional para a recomendação da inserção desse cateter fazendo-o sempre com técnica asséptica. Escolher o tamanho adequado do cateter e realizar a higiene genital com água e sabão previamente à limpeza com antissépticos, mesmo não tendo sido evidenciado um consenso sobre o melhor antisséptico (clorexidina ou PVPI). Outras ações destacadas referem-se a manutenção do cateter, focando na higienização das mãos antes e após o manuseio do cateter e da bolsa coletora, mantendo-a sempre abaixo do nível da bexiga e sem tocar o chão; esvaziamento da bolsa coletora sempre que chegar a 2/3 de sua capacidade; observação e registro da coloração, aspecto, elementos e volume da urina antes de desprezá-la e presença de obstrução do fluxo de urina. Quanto a fixação, esta deve ser feita de forma adequada na região da coxa, evitando trauma da uretra, refluxo do conteúdo urinário e consequentemente infecção urinária. A avaliação contínua do estado clínico do paciente também é elencada visando à restauração da função renal, assim como a remoção precoce do cateter. CONCLUSÃO: Isto posto, o profissional enfermeiro deve possuir habilidades técnicas para realização eficaz da cateterização vesical, e domínio teórico para prevenir complicações como a ITUaCV, e identificar o momento adequado para a retirada desse dispositivo.
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
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