INTRODUÇÃO: A Doença de Chagas (DC) é uma debilidade endêmica ocorrente na América Latina, que acomete algo entre 16 e 18 milhões de indivíduos e expõe 90 milhões ao risco de contração. É, reconhecidamente, uma endemia rural; embora a transmissão possa ocorrer por transfusão sanguínea, por via transplacentária, digestiva e vetorial (considerada a mais incisiva no Brasil, correspondente a 80% dos casos). Apresenta curso clínico bifásico, com fase aguda por vezes não identificada, podendo evoluir para fase crônica, a qual pode apresentar-se de quatro formas: indeterminada, cardíaca, digestiva e cardiodigestiva. A paciente em questão apresentou DC do tipo cardiodigestiva, com sérios agravos hemodinâmicos e respiratórios, agitação, edema de membros, oligúria, disfagia, dentre outros. OBJETIVO: Explanar a assistência de enfermagem prestada ao paciente portador de doença de chagas em estado de finitude. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva a partir de relato de experiência oportunizada pelo ensino prático aplicado ao Estágio curricular obrigatório do curso de enfermagem, vinculado a uma instituição pública de ensino superior, realizada no Centro de Terapia Intensiva de um Hospital Escola do município de Maceió, durante o período de dezembro de 2018 a abril de 2019. RESULTADOS: A paciente deu entrada em Unidade de Terapia Intensiva após um episódio de insuficiência respiratória aguda, instável de choque misto, seguido de parada cardiorrespiratória. Apresentava-se sedada, intubada, com acesso venoso central e sonda vesical de demora. Com histórico pessoal de Hipertensão Arterial Importante (76 mmHg), IC, Fibrilação Atrial, Patologia de coluna lombar, Hepatopatia (esquistossomose ou hepatopatia congestiva), diverticulite ,chagas e esquistossomose. Antecedentes familiares HAS, cardiopatia, cânceres e pneumonia. Em uso de carvedilol, furosemida, sidenafila, espironolactona, enalapril e digoxina. O referencial teórico utilizado para respaldar os cuidados de enfermagem foi a teoria Adaptativa de Callista Roy, onde se leva em consideração os conceitos de ambiente, saúde, pessoa e então a enfermagem como instrumento promotor de adaptação. Os cuidados de enfermagem de forma resumida priorizaram os sistemas muscular, grastrointestinal, respiratório, cardiovascular, tegumentar, saúde mental, dentre outros. Desenvolvendo-se através de: prevenção de queda; Promoção da Mobilidade; Manutenção das grades elevadas; Auxílio na deambulação; Realização de banho no leito; redução de esforço; Manobras de Suporte Básico de vida; Verificação de sinais de arritmias letais; Análise de função cardiovascular; Controle de ingestão hídrica; Reconhecimento de sinais de hipoperfusão tissular cardíaca; Manutenção de membros aquecidos e higienizados; Posicionar paciente Manter decúbito em semi-fowler ou Fowler; Execução de ausculta cardiopulmonar; Elevação da cabeceira da cama; Monitoramento da Saturação de Oxigênio Sanguíneo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É importante que o profissional de enfermagem respalde sua conduta para direcionar a sua análise e compreensão das necessidades da pessoa e por fim produzir um cuidado eficaz. As estratégias de cuidados que mantiveram a sobrevida da referida foram coordenadas pela minúcia em compreender as relações de interdependência entre os contextos de sua trajetória. Com base nisto, foi estabelecida uma atenção integral à saúde, onde o conforto da paciente em finitude fora o objetivo privilegiado.
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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