INTRODUÇÃO. A terapia larval é uma técnica utilizada no tratamento de feridas de difícil cicatrização com moscas especificas para o desbridamento de tecido desvitalizado, principalmente ao tecido necrosado que permite a sobrevivência das larvas no leito da ferida. Essa aplicação promove o desbridamento, a desinfecção da ferida e a cicatrização de forma controlada (SILVA; MARCHIORI, 2013). OBJETIVOS. Descrever a eficácia do tratamento da Terapia Larval em feridas de difícil cicatrização e o preconceito da equipe multidisciplinar ao manipulá-los. MATERIAL E MÉTODO. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, abordado. Para a construção deste estudo, foram utilizadas as seguintes etapas: seleção das questões temáticas; coleta de dados através da base de dados eletrônica, com alguns critérios de inclusão e exclusão para selecionar a amostra; elaboração de um instrumento de coleta com informações de interesses a serem extraídas dos estudos análise crítica amostra; interpretação dos dados e apresentação dos resultados. A busca ocorreu através das bases de dados eletrônicas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). RESULTADOS. No Brasil as moscas utilizadas para o tratamento são as chamadas Chrysomya Megacephala e é com as larvas que se dá a aplicação. As larvas agem em três formas para promover a cicatrização: o desbridamento do tecido necrosado, a desinfecção da ferida contidos na secreção do mesmo e a excreção dos compostos químicos pelas larvas favorecendo o crescimento do tecido ali presente, por ter uma ação antimicrobiana. O curativo é renovado a cada 24 horas. Essa técnica é usada em vários países para o tratamento dessas lesões, como por exemplo, de pé diabético, lesão por pressão, feridas traumáticas e outras (BRAMBILLA, 2019). Porém ainda é negligenciada no Brasil pelo simples fato do preconceito e repugnância por parte dos profissionais de saúde e principalmente pela equipe médica que ocupa a negligência no país (TYSSEN, 2017 apud TISSOT, 2018). Já foi comprovados em artigos e experiências a eficácia da terapia larval em humanos, sendo que só é usada em animais para fins experimentais. Mas o preconceito na manipulação dessas larvas impede a utilização em ambiente hospitalar, que por muitas vezes a equipe médica prefere utilizar antibióticos, elevando assim, o tempo gasto do paciente na unidade, aumento de custos dentro da instituição e a vulnerabilidade desse paciente em adquirir uma infecção oportunista pelo tempo de internação. CONCLUSÃO. Essa técnica é muito desconhecida pela população e vista como repugnância pela equipe médica e multiprofissional. Contudo, diante de uma boa promoção em saúde, educação para a população haverá o entendimento e na maioria das vezes uma boa aceitação, pois o que falta é o discernimento do conhecimento para a sociedade elencando os benefícios, o custo baixo comparado às outras medidas, a quebra desse preconceito na manipulação da sociedade e também pelos próprios profissionais de saúde. Pois a técnica de capturação, preparação e desinfecção são feita por etimólogos e microbiologistas, e a aplicação por enfermeiros.
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Autor Corporativo
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Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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