ESTRESSE EMOCIONAL DA ENFERMAGEM EM UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

ESTRESSE EMOCIONAL DA ENFERMAGEM EM UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Hallana Laisa de Lima Dantas
• Co-autores
• Marcela Cristina dos Santos Barros , deborah mara da rocha pereira , juclessia costa lima , ana beatriz de almeida lima
• Resumo

• INTRODUÇÃO: O trabalho é a essência do homem, pois, além de motor de toda produção, é fonte de prazer e poder. Por estas razões, possui importância nevrálgica na construção social do indivíduo. As recompensas advindas do labor fazem com que o trabalhador não perca o desejo de produzir, além de criar no mesmo o sentimento de pertencimento e autovalorização, através dessa atividade, fundamental, assim, para sua identificação psicossocial como sujeito gregário. Fatores associados às condições de trabalho onde se convive com altas doses de responsabilidade, privação de sono, estresse sonoro, contato direto com pessoas em estado clínico grave (proximidade da morte), são características da demanda de um Centro de Terapia Intensiva (CTI), predisponentes a desequilíbrios emocionais. Este problema é causa direta do absentismo e requer providências preventivas. Alguns autores asseveram que há um destaque para o acometimento do burnout em detrimento de outros tipos de reações de estresse, como um fenômeno de moldura interpessoal. OBJETIVO: O presente trabalho tem o objetivo de analisar e correlacionar o estresse emocional e possíveis danos à saúde mental dos profissionais de enfermagem a particularidades do setor de terapia intensiva. MÉTODOLOGIA: A partir da experimentação partícipe e observação comportamental das relações interpessoais dentro de um Centro de Terapia Intensiva, em um Hospital Universitário, do município de Maceió, durante os meses de fevereiro e março de 2019. Vivenciada dentro da estratégia pedagógica de atividades práticas promovidas por liga acadêmica de enfermagem. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Durante os meses que se sucederam as atividades de estágio obrigatório fora observado animosidades, hostilidades, situações que podem se identificar como assédio moral, nas relações interpessoais da equipe terapêutica. Como também é nítido, e por vezes foi verbalizado por membros da equipe de enfermagem, um desprazer no exercício profissional, convivência, sinais de cansaço e melancolia. Insta mencionar que dentro da equipe mais de 50% dos envolvidos fazem ou fizeram, em algum momento, uso de ansiolíticos, benzodiazepínicos ou sofreram com depressão maior. CONCLUSÕES: A Síndrome de Burnout é um estado físico, emocional e mental de exaustão extrema, resultado de tensões experimentadas diariamente no trabalho, que são emocionalmente exigentes, que demandam muita competitividade ou onde a responsabilidade escoa para um processo de culpabilização individual. É incontestável que os profissionais de enfermagem que trabalham diretamente com outras pessoas, assistindo-as, ou como responsáveis pelo seu desenvolvimento e bem-estar, encontram-se mais susceptíveis ao desenvolvimento do burnout e outros adoecimentos mentais.  

• Palavras-chave
• Saúde mental; Emocional; UTI; Profissionais; Estresse.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Terapia Intensiva