O PAPEL DO ENFERMEIRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NOS CUIDADOS PRESTADOS A PACIENTES EM MORTE ENCEFÁLICA COMO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS

  • Autor
  • AMANDA KARLA SILVA DE OLIVEIRA
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A Morte Encefálica é compreendida como parada total e irreversível das funções encefálicas, por causa conhecida e constatada de modo garantido. Na unidade de terapia intensiva (UTI) ocorre o suporte às funções básicas do organismo pelo período que se fizer necessário quanto ao paciente como possível doador de órgãos. (ALVES et al, 2018). OBJETIVO: Descrever, qual é o papel do enfermeiro nos cuidados prestados a pacientes na UTI em morte encefálica como possíveis doadores de órgãos. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em maio de 2019, na biblioteca virtual em saúde (BVS) na base de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), utilizou-se os descritores em ciências da saúde (DeCs): “Enfermagem” “Doação de órgãos” “Morte encefálica”. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos completos, em língua portuguesa e com o tema e objetivo proposto, e os critérios de exclusão foram: artigos em língua estrangeira, que não correspondiam ao tema em questão. RESULTADOS: É na unidade de terapia intensiva (UTI) ou nos setores da urgência e emergência que se desenvolve o processo de mudança do potencial doador em doador efetivo, e nestes setores o enfermeiro é o profissional responsável por desenvolver e supervisionar os cuidados realizados pela equipe de enfermagem ao doador. Portanto se faz necessário que os enfermeiros conheçam as alterações fisiológicas que ocorrem após a morte encefálica. (BEDENKO et al, 2016). Os cuidados iniciais são: avaliação das prescrições medicamentosas relacionadas ao quadro neurológico; mudança de decúbito para evitar úlceras por pressão, elevação da cabeceira a 30 graus, avaliar periodicamente os acessos e mensurar os sinais vitais em período de 24 horas. (SILVA et al, 2017). É papel do enfermeiro intensivista ainda, a avaliação e anotação em prontuário de todos os sinais vitais; manter as córneas do doador umedecidas; efetuar higienização corporal para evitar infecções; observar e anotar os valores glicêmicos e de coagulação sanguínea. (COSTA et al, 2016). O cuidado prestado ao potencial doador exige manutenção da ventilação mecânica artificial e realização de aspiração traqueal, objetivando manter as vias aéreas desobstruídas. A temperatura do possível doador deve ser mantida ser mediante infusão de líquidos aquecidos em temperatura de 37 °C a 38 °C, feitas por administração endovenosa e controladas com cobertores aquecidos e por nebulização?. Na função renal, é preciso manter o controle hídrico, avaliando a diurese e promovendo a prevenção da disfunção endócrina. (SILVA; NOGUEIRA; SÁ, 2016). Cabe ao enfermeiro realizar inicialmente a entrevista familiar sobre o diagnóstico de morte encefálica esclarecendo o processo de captação e distribuição dos órgãos e tecidos a serem doados, respeitando as opiniões dos familiares e seu momento de perda e dor. (ALVES et al, 2018). CONCLUSÃO: Como resultado de uma adequada assistência de enfermagem há uma maior chance de efetivação das doações, consequentemente a redução das listas de espera por transplante. O enfermeiro é responsável também por atender às necessidades fisiológicas básicas do potencial doador, o processo de doação e o cuidado após o transplante de órgãos e tecidos, objetivando a cuidado humanizado aos doadores, receptores e familiares.

     

  • Palavras-chave
  • Enfermagem, Doação de Órgãos, Morte encefálica
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Terapia Intensiva
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
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